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O movimento grevista começou em busca do cumprimento da lei do piso nacional, que garante um reajuste de 6,27% no salário dos educadores.
17 de maio de 2025 às 18:16 - Atualizado às 18:33
Professores do Recife e o prefeito João Campos. Foto: Montagem/Portal de Prefeitura
A greve dos professores da rede municipal de ensino do Recife, que começou no dia 9 de maio, continua a afetar estudantes. Com o retorno dos professores às ruas nesta quarta-feira, 14 de maio, em mais um dia de manifestação, a cobrança por uma solução para o impasse entre a categoria e a Prefeitura do Recife segue em alta.
Em meio à paralisação, mães e pais de alunos têm se manifestado sobre os impactos da falta de aulas nas vidas dos estudantes.
"João Campos negocia, minha filha tá sem aula e a culpa é sua", desabafou uma mãe de aluno, ao criticar a gestão do prefeito pela ausência de diálogo com a categoria e pela falta de um acordo sobre o reajuste salarial dos professores.
Veja vídeo:
O movimento grevista começou em busca do cumprimento da lei do piso nacional, que garante um reajuste de 6,27% no salário dos educadores.
No entanto, a proposta apresentada pelo prefeito João Campos foi de um aumento de apenas 2,45% a partir de maio, e 1,5% retroativo aos meses de janeiro a abril, o que não foi aceito pelos professores.
Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), criticou a postura da prefeitura em relação à negociação. Em entrevista ao Portal de Prefeitura, Jaqueline explicou que uma mesa de negociação marcada para terça-feira, 13 de maio, foi desmarcada pela gestão municipal, que se recusou a negociar com os grevistas.
"Nós recebemos a comunicação de que o prefeito não negocia com grevistas e, por isso, a mesa tinha sido cancelada", afirmou.
Enquanto isso, a greve segue afetando cerca de 100 mil crianças que estão sem aula, como destacou Anna Davi, coordenadora do Simpere.
"A culpa é do governo que não quer negociar. Nós viemos para cá pedir a intervenção da Câmara para que as negociações sejam reabertas e a gente possa chegar a um acordo do piso salarial da carreira", disse.
Com a paralisação sem data para término, a falta de aulas segue impactando as famílias recifenses, como exemplificado pela fala da mãe de aluno, que cobra soluções urgentes para que a situação seja resolvida.
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Categoria convocou os profissionais de educação para uma Assembleia Extraordinária na próxima quarta (26), para exigir a votação imediata do projeto que garante os pontos do acordo de greve.
Evento neste domingo (22) tem shows em dois palcos, com destaque para Alceu Valença, Ciranda Dengosa e homenagem a Luiz Gonzaga.
A cena do casal aconteceu em frente a um prédio residencial, nas proximidades de imóveis abandonados, e gerou revolta entre os moradores da região.
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