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OLINDA tem a primeira fazenda da planta da MACONHA para fins medicinais no Brasil em funcionamento

A instituição criada em 2020 teve autorização da Justiça para cultivar a erva e produzir produtos terapêuticos que não geram os efeitos psicoativos da droga.

27 de janeiro de 2025 às 21:47   - Atualizado às 22:05

OLINDA tem a primeira fazenda da planta da MACONHA para fins medicinais no Brasil em funcionamento

OLINDA tem a primeira fazenda da planta da MACONHA para fins medicinais no Brasil em funcionamento Foto: Divulgação

Utilizada para fins terapêuticos, mas estigmatizada por conta de seu uso recreativo, a maconha já conta com um novo status e começa a ser cultivada em escala industrial no Brasil. Um exemplo disso é a fábrica da associação Aliança Medicinal, a primeira “fazenda urbana” de cannabis do País, localizada em Olinda, Pernambuco.

Segundo a instituição criada em 2020, a unidade funciona desde março de 2023, quando a associação obteve autorização da Justiça para cultivar a erva e produzir remédios à base de maconha.

As medicações consistem num óleo extraído das flores da planta fêmea da cannabis que são usadas no tratamento de doenças como depressão, epilepsia e Parkinson. Os produtos terapêuticos não geram os efeitos psicoativos da droga.

A “fazenda” funciona dentro de um galpão numa área de mil metros quadrados, no bairro da Vila Popular, em Olinda, no Grande Recife. No local, as mudas são cultivadas e mantidas em 10 contêineres a temperaturas que variam de 22 a 30 graus até o momento em que o extrato da flor é retirado para a produção do óleo.

“A gente desenvolveu um módulo produtivo, automatizado, em que a gente consegue simular as estações do ano e dar a melhor condição de que a planta precisa para desenvolver as substâncias necessárias para fazer o medicamento”, explicou o diretor-executivo da Aliança Medicinal e engenheiro agrônomo Ricardo Hazin Asfora.

O local produz em torno de 2 mil frascos de 30 mililitros por mês, a um custo médio que vai de R$ 150 a R$ 500. Os valores correspondem ao preço dos produtos distribuídos pela entidade, que hoje tem cerca de 9 mil associados em todos os estados do País.

Além do produto, os usuários pagam pelo frete, que custa a partir de R$ 10 para o Grande Recife, R$ 45 para outros estados do Nordeste e R$ 70 para as demais regiões.
 

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