Mulher é morta em Abreu e Lima. Foto: Divulgação
Uma mulher de 22 anos, identificada como Layza da Silva Rocha, foi morta com um tiro na cabeça dentro de sua residência na madrugada de sábado, 1º de março, em Abreu e Lima, no Grande Recife. O crime aconteceu na Vila Militar, no bairro de Caetés I, e o principal suspeito é o companheiro da vítima, que fugiu após o assassinato.
De acordo com informações preliminares, Layza morava com o suspeito há cerca de 1 ano. A polícia foi acionada por vizinhos que ouviram o disparo e, ao chegar ao local, encontrou a jovem sem vida. O Instituto de Criminalística (IC) realizou a perícia no local e, em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida. Testemunhas serão ouvidas para auxiliar nas investigações e ajudar a localizar o suspeito. A Polícia Civil está à frente do caso e busca informações que levem ao paradeiro do homem, que segue foragido.
As autoridades pedem que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada anonimamente através do Disque-Denúncia. A Delegacia de Abreu e Lima segue com as investigações para esclarecer os detalhes do crime e responsabilizar o autor pelo assassinato.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 9 de outubro de 2024, o Projeto de Lei nº 4.266 de 2023, que transformou o feminicídio em crime autônomo e aumentou sua pena máxima para 40 anos, a maior prevista no Código Penal.
Lula anunciou a sanção em seu perfil no Instagram e destacou que a nova legislação amplia a pena mínima de feminicídio de 12 para 20 anos. Sobretudo, o presidente também ressaltou o compromisso do governo com a Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero.
A ministra Cida Gonçalves afirmou que a nova lei fortalece o combate à impunidade e amplia a segurança das mulheres no Brasil. Segundo ela, a medida não apenas eleva as punições, mas também cria mecanismos para prevenir o feminicídio.
Portanto, a legislação prevê reclusão de 20 a 40 anos para quem matar uma mulher por razões de gênero. Além disso, a nova regra aumentou penas para crimes de lesão corporal e violência doméstica.
O texto alterou a Lei dos Crimes Hediondos, que agora reconhece o feminicídio como crime hediondo, e modificou a Lei Maria da Penha para endurecer as punições pelo descumprimento de medidas protetivas. Por fim, a lei também determinou prioridade na tramitação dos processos e garantiu gratuidade de justiça nesses casos.
A senadora Margareth Buzetti (PSD/MT), autora da proposta, justificou que a transformação do feminicídio em crime autônomo fortalece a proteção das mulheres e combate a impunidade. Sendo assim, ela explicou que a criação de um tipo penal específico possibilita o monitoramento mais preciso dos dados sobre esses crimes.
As deputadas Delegada Katarina (PSD/SE) e Gisela Simona (União/MT) atuaram como relatoras do projeto na Câmara dos Deputados. No Senado, o senador Alessandro Vieira (MDB/SE) relatou a matéria.
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Durante entrevista ao Portal de Prefeitura, o gestor também comentou sobre a Festa de Emancipação da cidade e os projetos que funcionam na cidade.
A programação tem início com a cerimônia comemorativa, que contará com o tradicional corte do bolo e a participação de autoridades locais.
O deslocamento começará no Km 48 da BR-101, em Abreu e Lima, com destino ao posto da PRF em Igarassu, no Km 29 da mesma rodovia.
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