24/05/2025 - 00:09
Rádio Portal
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11 de janeiro de 2024 às 12:54
Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Jean do 18, apontado como o traficante responsável por exigir propina para as obras do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio, está foragido desde sua fuga do Complexo Penitenciário de Gericinó no início do ano passado, acompanhado por dois comparsas. Jean é considerado extremamente perigoso pelas autoridades.
Uma operação da Polícia Militar está em andamento no Morro do 18, Fubá, Caixa D'Água, Saçu, Morro do Urubu, áreas entre Quintino e Piedade, Zona Norte do Rio, devido ao envolvimento de criminosos destes locais na extorsão de R$1 milhão, conforme informações do setor de inteligência da PM.
Segundo a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), Jean é o chefe do tráfico de drogas no Morro do 18. Ele tem 38 anos e é condenado ou réu em mais de 20 casos.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) aponta Jean, com 38 anos, como chefe do tráfico de drogas no Morro do 18, e réu ou condenado em mais de 20 casos. O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) destaca que a cobrança de propina sugere práticas semelhantes às de milicianos.
“Grupos armados como tráfico e milícia já vem adotando as mesmas práticas criminosas sobre a população nas áreas que atuam. A extorsão é uma delas. Essa conhecida prática miliciana de extorsão de dinheiro vem sendo agora adotada também pelo tráfico de drogas em comunidades do Rio de Janeiro”, disse o promotor Fábio Corrêa, coordenador do Gaeco do MPRJ, que investiga o caso.
Em janeiro de 2023, Jean, condenado a seis anos de prisão, escapou da Penitenciária Lemos de Brito, localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, junto com dois comparsas.
A fuga ocorreu utilizando uma corda improvisada feita com lençóis, jogada nas proximidades da base do Serviço de Operações Especiais, nos fundos do complexo.
Jean é acusado de liderar a invasão ao Fórum de Bangu em 2013, para resgatar comparsas, resultando na morte de uma criança e de um policial militar durante o tiroteio.
Em 2016, Jean foi acusado do assassinato de seu advogado, Roberto Rodrigues. No ano anterior, em dezembro, Roberto desapareceu após se reunir com o traficante, e a Delegacia de Descoberta de Paradeiros determinou que ele foi assassinado pelos próprios clientes por não conseguir libertar dois comparsas detidos.
O carro do advogado foi encontrado no Morro do Fubá, em Cascadura, controlado por uma facção rival. No entanto, a polícia descobriu que os traficantes do Morro do Dezoito abandonaram o veículo intencionalmente para despistar as investigações.
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Policiais realizavam uma fiscalização no Km 505 da rodovia, quando abordaram um carro ocupado por dois homens.
A vítima reconheceu os ladrões, que foram apresentados na Delegacia da Rio Branco, para adoção das medidas legais cabíveis.
Além de Augusto Melo, a polícia também indiciou os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do intermediário do contrato, Alex Cassundé.
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