16 de abril de 2025 às 10:00 - Atualizado às 10:04
Camisetas de torcidas organizadas apreendidas pela polícia e prisão de suspeito. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
A Polícia Civil de Pernambuco iniciou, na manhã desta quarta-feira, 16 de abril, a 21ª Operação de Repressão Qualificada, batizada de Gol Contra. A ação aconteceu em Caruaru, no Agreste do Estado, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa ligada a uma torcida organizada, suspeita de tentativa de homicídio e roubo motivados por intolerância esportiva. (veja vídeo abaixo)
As investigações começaram em fevereiro deste ano, logo após um torcedor rival sofrer agressões violentas por parte de integrantes da torcida. Segundo a polícia, a rivalidade entre grupos organizados teria motivado os crimes.
Durante a operação, as equipes estão cumprindo três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão domiciliar. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru.
Ao todo, cerca de 30 policiais civis participam da operação, incluindo delegados, agentes e escrivães. A ação conta ainda com o apoio do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCPE), da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (DINTEL).
Um dia antes do Clássico das Multidões, uma operação foi realizada na sede da Torcida Organizada Explosão Inferno Coral após uma determinação judicial. Coincidentemente, a ação aconteceu depois que o puxador da uniformizada publicou um vídeo onde falava, em tom ameaçador, sobre os possíveis torcedores do Sport infiltrados.
A ação consistiu em um mandado de busca e apreensão, visando recolher materiais e identificar possíveis itens irregulares. No entanto, os policiais não encontraram nada ilegal. Além da sede, a loja da Explosão Coral também fez parte da operação. Diversos materiais e camisas alusivas ao Santa Cruz Futebol Clube foram apreendidos. Segundo o advogado da uniformizada, o recolhimento dos materiais "será devidamente questionado judicialmente".
Em seu perfil oficial, a Explosão Coral afirmou que a equipe policial se recusou a ser filmada durante a operação, chegando ao ponto de utilizar uma vassoura para impedir o registro da ação.
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