22 de abril de 2025 às 15:16 - Atualizado às 15:28
Material apreendido pela operação em Pernambuco. Foto: PCPE/Divulgação
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) deflagrou na última terça-feira, 15 de abril, a Operação Malta, que desarticulou um grande esquema de sonegação fiscal no setor de distribuição do Polo Gesseiro do Araripe, no Sertão de Pernambuco. A ação resultou na prisão de sete pessoas e no cumprimento de 22 mandados judiciais contra outros suspeitos de envolvimento.
Segundo a PCPE, o grupo investigado movimentou cerca de R$ 140 milhões em dois anos por meio de crimes como sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e documental. A investigação teve início em fevereiro de 2023, após fiscalização da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) identificar irregularidades em notas fiscais.
O esquema envolvia a emissão de notas fiscais falsas ou por empresas fantasmas, com o objetivo de driblar a fiscalização tributária. As empresas operavam nas cidades de Trindade e Araripina (PE), além de Marcolândia (PI), região responsável por mais de 90% da produção de gesso comercializada no Brasil.
De acordo com o diretor de Operações da Sefaz-PE, Antônio Emery, muitas das notas eram emitidas durante o transporte da carga, em escritórios usados exclusivamente para acobertar a movimentação ilegal. Já o delegado Breno Varejão, responsável pelas investigações, destacou que 42 empresas de fachada foram identificadas, usadas para beneficiar quatro grandes empresas do setor.
O grupo também utilizava pessoas em situação de vulnerabilidade econômica para abrir empresas laranja, mediante compra de dados pessoais como CPF.
“O faturamento dessas 42 empresas laranjas foi estimado em cerca de R$ 140 milhões”, destacou Varejão.
As investigações continuam para identificar todos os envolvidos no esquema e recuperar os valores sonegados.
A Polícia Federal (PF) em Pernambuco, por meio da Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, deflagrou na manhã do dia 2 de março, a Operação Ostentação. O objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e descaminho. O grupo atuava em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, com ramificações em outras regiões do estado e em diferentes unidades da federação.
As investigações começaram em 2023, após levantamentos da Polícia Federal em Salgueiro. Os indícios apontam que a quadrilha, composta majoritariamente por moradores da cidade e municípios vizinhos, operava um esquema interestadual de tráfico e ocultação de bens. Para a lavagem de dinheiro, o grupo utilizava negócios aparentemente legais, como bares, boates, distribuidoras de bebidas e empresas de transporte.
A apuração revelou ainda que a organização funcionava de forma estruturada e hierárquica, contando com distribuidores regionais, operadores financeiros, laranjas e até presos do sistema penitenciário estadual. O transporte das drogas ocorria em pequenas quantidades, porém com alta frequência, dificultando a identificação e repressão pelas forças de segurança.
Ao todo, 78 policiais federais cumprem 28 ordens judiciais expedidas pela Vara Criminal da Comarca de Salgueiro. As medidas incluem 19 mandados de busca e apreensão e nove de prisão preventiva, com alvos nas cidades de Salgueiro, Araripina e Petrolina, em Pernambuco, além de São Paulo e Santo André, no estado de São Paulo. A operação busca reunir mais provas e prender os principais envolvidos no esquema criminoso.
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