13 de março de 2025 às 15:53 - Atualizado às 15:53
Vitória Regina. Foto: Reprodução/Redes Sociais
O jornalista Roberto Cabrini, na terça-feira, 11 de março, revelou no programa Cidade Alerta, da Record TV, que o laudo necroscópico de Vitória Regina de Souza apontou como causa da morte estrangulamento. Posteriormente, ela sofreu facadas no pescoço e no peito. Além disso, o laudo indica sinais de abuso sexual.
A polícia encontrou a jovem de 17 anos sem vida no dia 5 de março, após seu desaparecimento em 26 de fevereiro. Segundo Cabrini, o laudo preliminar também aponta que Vitória estava morta há cinco dias e que, possivelmente, passou dois dias viva em cativeiro.
As investigações continuam, e a polícia encontrou uma enxada, uma pá, luvas, máscaras e uma garrafa de água próximo ao local onde encontrou o corpo da jovem.
O local que possivelmente serviu de cativeiro até a morte da jovem também foi periciado. A cadela farejadora analisou o espaço pertencente a Maicol Antonio Sales dos Santos, que teve a prisão preventiva decretada no sábado, 8 de março, e identificou vestígios de sangue dentro de um banheiro.
A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, avançou na sexta-feira, 7 de março, com um novo desdobramento. A polícia agora considera o pai da jovem, Carlos Alberto Souza, como suspeito, após identificar contradições em seu depoimento e atitudes que levantaram suspeitas ao longo da apuração.
De acordo com informações divulgadas pela CNN, Carlos Alberto apresentou diferentes versões sobre o caso, o que gerou desconfiança entre os investigadores.
Além disso, um pedido feito por ele ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha chamou atenção. Ele solicitou um terreno na cidade, o que aumentou as suspeitas sobre seu envolvimento no crime.
Com o avanço das investigações, a defesa de Carlos Alberto classificou a suspeita como absurda. Segundo seu advogado, a polícia nunca o ouviu formalmente no inquérito, e a linha de apuração estaria seguindo um caminho equivocado.
Nos últimos dias, as autoridades chegaram a pedir a prisão de Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória. No entanto, agora a polícia concentra esforços para esclarecer a possível participação do pai da jovem no crime.
A Polícia encontrou em uma zona de mata, na quarta-feira, 5 de março, o corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, moradora de Cajamar, na Grande São Paulo. Ela estava desaparecida há uma semana.
As buscas, inicialmente concentradas na região onde alguém viu a jovem pela última vez, se ampliaram e mobilizaram mais de 100 agentes.
Vitória desapareceu depois de deixar o trabalho, no restaurante de um shopping, em Cajamar, na noite do dia 26 de fevereiro. Imagens de câmeras mostram a adolescente caminhando pela rua até o ponto de ônibus.
Nesse local, ela conversa com uma amiga.Segundo testemunhas, um carro com quatro rapazes seguiu Vitória Regina de Sousa após ela descer do ônibus. O prefeito de Cajamar, Kauãn Berto, decretou três dias de luto oficial em memória de Vitória.
"Esta é uma perda irreparável que causa imensa dor à sua família, amigos e a toda a comunidade cajamarense", diz, em nota.
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Após o crime, os suspeitos abadonavam as vítimas em vias públicas, sem qualquer condição de reagir ou identificar os criminosos.
Acionados por moradores, os policiais prenderam em flagrante dois homens que invadiram uma oficina onde já haviam furtado alguns objetos do local na rua do Veiga.
Tanto a prefeitura da cidade, quanto o partido Podemos, publicaram uma nota sobre ocorrido.
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