08 de novembro de 2024 às 13:56 - Atualizado às 14:17
Comunidade urbana. Foto: Acervo IBGE
Em Pernambuco, 1.091.289 pessoas residem em favelas e comunidades urbanas, representando 12% da população total de 9.058.931 habitantes no estado. No Grande Recife, esse número atinge 1.016.388 pessoas, equivalente a 26,9% da população metropolitana, de acordo com os dados recentes do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira, 8 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na região metropolitana do Recife, o percentual de pessoas em favelas é três vezes maior que a média nacional, que está em 8,1%. Pernambuco concentra um total de 849 favelas, o terceiro maior número do país, ficando atrás apenas de São Paulo, com 3.123, e do Rio de Janeiro, com 1.724. Juntas, essas três unidades federativas abrigam 46,1% das 12.348 favelas do Brasil.
Entre os 184 municípios pernambucanos, 33 reportaram a presença de favelas. O Recife é o município com o maior número de áreas classificadas como favelas ou comunidades urbanas do estado. Dos dez municípios com mais favelas, oito estão na região metropolitana da capital. As exceções são Caruaru, no Agreste, e Paudalho, na Zona da Mata.
Veja a distribuição de favelas nos principais municípios de Pernambuco:
O Brasil tem 16,390 milhões de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais.
Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira, 8 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios Brasil afora.
Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.
Até o Censo anterior, de 2010, o instituto adotava a expressão “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o que equivalia a 6% da população.
Os pesquisadores advertem que é preciso cuidado ao fazer a comparação entre 2010 e 2022, pois nesse intervalo de tempo aconteceram melhorias tecnológicas e metodológicas na identificação dos recortes territoriais.
A analista do IBGE Letícia de Carvalho Giannella explica que os avanços técnicos resultaram no mapeamento de áreas não identificadas anteriormente e no ajuste de limites.
Dessa forma, ressalta ela, “a comparação entre o resultado das duas pesquisas apresenta limitações e não deve ser realizada de forma direta”.
“Quando a gente olha a variação de população, o aumento de território, sem essa crítica, o que pode parecer como um simples crescimento demográfico pode ser fruto, na realidade, de uma melhoria do mapeamento, das condições de classificações dessas áreas”, completa.
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