23/05/2025 - 21:28
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09 de maio de 2025 às 12:48 - Atualizado às 13:02
Delegacia para onde mãe foi encaminhada. Foto: Reprodução
A Polícia Militar prendeu, na noite da última quarta-feira, 7 de maio, uma mulher de 22 anos suspeita de agredir os próprios filhos — uma criança de 5 anos e um bebê de 11 meses — com um cabo de vassoura. O caso aconteceu no bairro São João da Escócia, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
Após denúncias, os policiais localizaram a jovem e efetuaram a prisão em flagrante. Ela foi conduzida à Delegacia da Mulher, localizada no bairro Universitário, onde passou pelos procedimentos legais e ficou à disposição do Poder Judiciário. A acusação foi registrada como crime de tortura.
A legislação brasileira assegura a proteção integral de crianças e adolescentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado pela Lei nº 8.069/1990, garante a integridade física, psíquica e moral de menores de 18 anos, proibindo qualquer forma de negligência, violência ou tratamento cruel.
Além disso, a chamada Lei da Palmada (Lei nº 13.010/2014), que alterou o ECA, proíbe o uso de castigos físicos como forma de disciplina. Essa norma define como castigo qualquer ação que utilize força física e provoque sofrimento à criança ou adolescente, como bater com objetos.
Embora a Lei da Palmada não estabeleça prisão automática, ela permite a aplicação de medidas como advertência e encaminhamento dos responsáveis para acompanhamento psicológico e social. No entanto, no caso ocorrido em Caruaru, a gravidade das agressões justificou a prisão em flagrante por tortura.
A filha de 10 anos do sargento da Polícia Militar que assassinou a própria esposa em uma clínica médica de Santos, no litoral de São Paulo, ficou ferida ao tentar salvar a mãe. A menina pulou na frente da vítima no momento dos disparos. O caso ocorreu na tarde da última quarta-feira, 7 de maio, no bairro Marapé, e ganhou novos detalhes nesta sexta-feira (9).
O sargento Samir Carvalho atirou diversas vezes contra Amanda Fernandes Carvalho e também atingiu a filha do casal. Depois dos disparos, ele usou uma faca para golpear a esposa cerca de dez vezes. Amanda morreu no local. Já a filha foi socorrida e levada para a Santa Casa de Santos. Até o momento, o hospital não divulgou informações oficiais sobre o estado de saúde da criança.
Segundo relatos prestados à Polícia Civil, o médico responsável pela clínica foi surpreendido quando Amanda e a filha entraram correndo em sua sala antes da consulta agendada. A vítima avisou que estava sendo perseguida pelo companheiro, que estava armado.
"Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando", teria dito Amanda, de acordo com o depoimento do médico.
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O encontro foi articulado pela Open Society por ocasião do evento Conecta Latinas, promovido pelo Instituto Update.
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