21 de fevereiro de 2024 às 12:35
Duas mulheres foram detidas em flagrante após fingirem um sequestro para extorquir a mãe de uma delas. As suspeitas encenaram estar em cativeiro, na tentativa de extorquir a mãe de uma delas, professora aposentada, a transferir uma quantia de R$ 50 mil, segundo informações da Polícia Civil.
A ação das acusadas foi interrompida por policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), que estavam conduzindo investigações sobre o caso, sem suspeitar inicialmente que se tratava de uma fraude.
No sábado, 17 de fevereiro, as duas criminosas foram presas, os detalhes da operação foram divulgados na terça-feira, 20 de fevereiro, na sede da Polícia Civil, localizada no Centro do Recife.
Segundo o delegado responsável pela investigação Jorge Pinto, subchefe do Grupo de Operações Especiais (GOE), a mãe de uma das supostas vítimas de sequestro procurou a corporação para relatar o desaparecimento de sua filha, na noite de sexta-feira, 16 de fevereiro, em Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife.
Na manhã do sábado (17), imagens foram enviadas para o WhatsApp da aposentada, mostrando sua filha com várias feridas espalhadas pelo corpo. A polícia afirmou que os cortes foram feitos pelas próprias criminosas utilizando um estilete.
“Não era uma situação usual pela extensão das feridas. No decorrer da investigação nós conseguimos identificar que um dos terminais [números telefônicos] utilizados para contato vinham da própria filha”, apontou o delegado Jorge Pinto.
Na tarde do mesmo sábado, as duas criminosas voltaram à residência da professora, alegando que os sequestradores esperavam do lado de fora para entregar o resgate.
“A gente estava se deslocando para apurar o possível local de cativeiro quando a mãe ligou avisando que ela tinha acabado de desembarcar. A gente não tinha conhecimento se a versão apresentada por ela era falsa ou não. A gente realizou a abordagem de todo mundo e conseguiu verificar que a situação não procedia, era de fato uma extorsão contra a família", detalhou Jorge Pinto.
Para retornarem à residência da professora, em San Martin, as mulheres optaram por contratar o serviço de uma kombi na cidade de Paulista, no Grande Recife.
Durante o percurso, elas teriam deliberadamente efetuado novos cortes dentro do veículo, visando chocar a professora.
Quando abordadas pelas autoridades policiais, a dupla alegou que os dois motoristas da kombi que as conduziram até em casa eram, na verdade, sequestradores.
“Elas tiveram a ideia de procurar uma kombi que as deixassem na casa da mãe e lá elas tentariam convencer [a aposentada], já que uma delas estava com o corpo todo perfurado de estilete. Ambos os kombeiros ficaram assustados quando perceberam que elas estavam literalmente se mutilando no interior da van”, disse o delegado do GOE.
A filha da professora, que feriu a si mesma, enfrenta acusações de tráfico de drogas no estado do Paraná e estava em liberdade provisória, Segundo o delegado responsável pelo caso.
Após a audiência de custódia, a Justiça determinou a continuação de sua prisão. A outra mulher envolvida foi libertada.
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Apesar da indefinição, o governadora demonstrou tranquilidade quanto à escolha e elogiou o desempenho do secretário interino, Gilson José Monteiro Filho.
Além dos entorpecentes, celulares e fones de ouvido também foram confiscados.
Para o órgão, os proprietários da área e a Prefeitura devem se abster de construir outra estrutura ou realizar obras similares no local sem prévia e regular autorização ambiental.
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