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Caso de raiva em PERNAMBUCO: dias antes de sagui morder mulher, região de mata sofreu queimadas

Paciente de 56 anos é moradora da cidade de Santa Maria do Cambucá, no Agreste do Estado, e se encontra internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em grave situação.

10 de janeiro de 2025 às 14:13   - Atualizado às 15:25

Caso de raiva em PERNAMBUCO: dias antes de sagui morder mulher, região de mata sofreu queimadas

Caso de raiva em PERNAMBUCO: dias antes de sagui morder mulher, região de mata sofreu queimadas Foto: Paulo Mascaretti

Segundo relatos de investigação, nos dias anteriores ao ataque e mordida de sagui em uma mulher de 56 anos, moradora da cidade de Santa Maria do Cambucá, no Agreste do Estado, ocorreram queimadas na região, o que resultou na fuga do animal da mata e contato com a humana.

A paciente está internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (HUOC/UPE) após ser atacada pelo macaco, apresentando uma lesão na mão esquerda. Ela deu entrada na unidade hospitalar no dia 31 de dezembro, apresentando quadro de dormência que se irradiou para o tórax, dores e fraqueza, e na quarta-feira (08/01), o exame realizado pelo Instituto Pasteur confirmou a contaminação por raiva. 

"Há muitos anos não é identificado caso de raiva em humanos no estado, porém, a Vigilância identifica o vírus da raiva em animais silvestres, de mata. Esses animais são diferentes dos domésticos que devem ser vacinados contra a doença”, destaca o diretor geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra.

Em caso de agressão de animais silvestres, a primeira medida de prevenção é procurar assistência médica para que seja realizada a profilaxia. Após análise do profissional de saúde, será indicada a aplicação de vacina e/ou soro.

"A paciente foi atendida no dia 31/12 e no dia 02/01 teve uma piora significativa, indo para a ventilação mecânica e apresentando um quadro neurológico grave de agitação, além de insuficiência respiratória. De lá para cá não precisou de suporte, urina bem, não tem sinais de infecção bacteriana secundária e está seguindo sob sedação profunda. Continua sendo monitorada pela equipe médica acerca de possíveis complicações da doença, seguindo com o tratamento e observando caso apareça algum aumento significativo dessas dificuldades", explica a médica do HUOC/UPE, Ana Flávia Campos. 

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, com taxa de letalidade de 100%. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana no Brasil. Desses, nove foram causados por mordidas de cães, 24 por morcegos, seis por primatas não humanos, dois por raposas, quatro por felinos e um por bovino.

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TRANSMISSÃO - A raiva pode ser transmitida ao ser humano através de mordedura, arranhadura ou lambedura de um animal infectado.

SINTOMAS - Se o ser humano tiver contato com o animal infectado (através de mordedura, arranhadura ou lambedura), após o período de incubação, que varia entre 2 e 10 dias, pode apresentar: mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

DIAGNÓSTICO - Obrigatoriamente por meio laboratorial pela utilização de técnicas diversas.

TRATAMENTO - A medida mais eficaz é a prevenção, por meio da vacinação pré ou pós-exposição.
Profilaxia Antirrábica Humana - O Ministério da Saúde adquire e distribui os imunobiológicos necessários para a profilaxia da raiva humana no Brasil: vacina antirrábica humana de cultivo celular, soro antirrábico humano e imunoglobulina antirrábica humana.

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