Concurso Nacional Unificado. Foto: EBC
A Escola Nacional de Administração Pública (Enap), organizadora do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2), anunciou nesta quinta-feira, 3 de julho, importantes retificações no edital de abertura. As mudanças visam tornar o processo mais acessível aos candidatos e já estão disponíveis no site oficial do certame.
Uma das principais novidades é a simplificação do procedimento de isenção da taxa de inscrição para os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Com a atualização do edital, os candidatos não precisam mais informar o Número de Identificação Social (NIS) no ato da inscrição. A verificação será feita automaticamente, por meio do cruzamento de dados com os sistemas do governo.
A Enap também incluiu oito novos municípios do estado de Goiás entre os locais de aplicação das provas. Na versão anterior do edital, publicada em 30 de junho, essas cidades não apareciam na lista. Com a atualização, o CNU 2 contará com aplicação de provas em 228 municípios em todas as regiões do país, garantindo maior capilaridade e acessibilidade para os candidatos.
O edital atualizado oferece novas possibilidades de pagamento da taxa de inscrição, fixada em R$ 70. Os candidatos podem realizar o pagamento via:
O prazo limite para efetuar o pagamento é 21 de julho. A plataforma responsável por receber os pagamentos será o sistema PagTesouro, já utilizado em outros certames federais.
Os interessados podem se inscrever até o dia 20 de julho por meio do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. O edital permite que o candidato escolha todos os cargos disponíveis dentro de um mesmo bloco temático, o que amplia as chances de classificação dentro da sua área de interesse.
O CNU 2 oferecerá 3.652 vagas em 32 órgãos do governo federal. Desse total, 3.144 são para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. A iniciativa busca unificar os concursos públicos federais, promovendo mais eficiência e democratização no acesso às vagas.
O novo edital também prevê ações afirmativas para promover maior equidade de gênero. Caso a proporção de mulheres aprovadas em cargos seja inferior a 50%, o edital estabelece a equiparação por meio da classificação. Essa medida será aplicada por cota, cargo e especialidade.
Além disso, a distribuição de cotas segue os parâmetros da nova Lei de Cotas, com reserva de:
Essas ações buscam garantir diversidade e inclusão no serviço público federal, refletindo a pluralidade da sociedade brasileira.
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A proposta, que recebeu o parecer favorável do relator deputado Stélio Dener (Republicanos-RR), segue agora para análise do Senado Federal.
Os editais dos certames devem ser publicados dentro de um prazo de até seis meses, contado a partir da publicação da autorização.
As vagas abrangem zonas urbanas e rurais, conforme a divisão das equipes de saúde local.
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