Joice Hasselmann pode ser a carta na manga de Bolsonaro

[caption id="attachment_13660" align="aligncenter" width="540"] Imagem: Reprodução Internet[/caption] Com passagens por meios de comunicação importantes como a CBN, a Record, a Veja e a Jovem Pan, Joice ganhou ainda mais destaque quando participou ativamente das manifestações de 2015 e 2016 contra o governo e a favor da Polícia Federal. Em abril de 2018, a jornalista se filiou oficialmente no PSL e anunciou a sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo Estado de São Paulo. Entretanto, antes da convenção partidária, optou pela candidatura a uma vaga na Câmara dos Deputados, vencendo e sendo nomeada, recentemente, líder do governo na Câmara. Em 2018, Eduardo Bolsonaro e a própria Joice foram os dois deputados federais mais bem votados na capital paulista, fortalecendo um projeto do PSL em torno da maior cidade do país. Uma coalisão em torno de Hasselmann com foco em conquistar a prefeitura de São Paulo poderia garantir uma importante base para manter os índices de apoio a Jair Bolsonaro em níveis aceitáveis mesmo que tudo dê errado. Em comparação, Joice desbancou nomes mais conhecidos dos eleitores paulistas, como Celso Russomano(Republicanos) e Tiririca(PR). Já é de conhecimento dos parlamentares que grandes capitais estão na mira da equipe de articulação política do Planalto, planejando 2020 com os olhos em 2022, e, com certeza, a cidade de São Paulo está neste radar, junto com Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Curitiba. Surfando na onda do eleitorado conservador, a pergunta que fica é: quem será o ungido do presidente? Caju – Esta semana, o Ministério Público Federal denunciou o ex-senador Romero Jucá (MDB) e Sérgio Machado por envolvimento em esquema de corrupção na Transpetro. A informação foi divulgada pelo MPF e é relacionada a pagamentos ilícitos para Romero Jucá na campanha de 2010. De acordo com o Ministério Público, foram de pelo menos R$ 1 milhão. Atrito – Foi desastrosa a presença do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta quinta-feira, 6, em sessão do Senado em alusão ao Dia do Meio Ambiente. Ao discursar, ele negou que a pasta esteja promovendo um “desmonte” em órgãos como o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), causando atrito com parlamentares de oposição, como Randolfe Rodrigues(REDE). Vaias e gritos de “fujão”decoraram a sessão plenária. Por Marcelo Velez