07 de fevereiro de 2025 às 10:02 - Atualizado às 10:45
Casos de SARG Reprodução/Internet
O panorama da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 melhorou na última semana de janeiro, mas cinco estados da Região Norte do Brasil ainda mantêm tendência de aumento: Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.
Em contraponto, alguns estados do Nordeste - como Paraíba e Maranhão -, que apontavam na mesma direção na semana anterior, dão sinais de desaceleração.
Os dados são do Boletim Infrogripe, atualizado nesta quinta-feira (6) por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Entre 1º de janeiro e 1º de fevereiro, foram registrados pelo menos 1.222 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave devido à covid-19.
Entre as ocorrências com diagnóstico confirmado de vírus, mais de 51% foram foram motivados pela Covid.
Em segundo lugar vem o rinovírus, responsável por 19,6% dos casos com resultado positivo.
O vírus é responsável pelos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos. Já a covid-19 tem sido mais frequente em idosos.
Nesse período, registraram-se 710 mortes por SRAG no Brasil, sendo pelo menos 292 causadas por covid-19, o que representa quase 80% das mortes com resultado positivo para algum vírus.
De acordo com o boletim, a incidência de casos associados ao coronavírus é maior em crianças e idosos, mas a mortalidade afeta mais os pacientes com mais de 65 anos.
O mesmo boletim destaca também que, no agregado nacional, as tendências de curto e de longo prazo são de queda para os casos de SRAG, independente da causa.
No entanto, em nove estados há tendência de crescimento no longo prazo: Alagoas, Amazonas, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.
A síndrome acontece quando há agravamento de sintomas gripais, com comprometimento da função pulmonar, o que geralmente causa a hospitalização.
Ainda de acordo com o levantamento, os casos entre crianças e adolescentes começaram a crescer no Amazonas, Pará e Goiás na última semana analisada.
Mas a pesquisadora Tatiana Portella diz que ainda não é possível apontar a razão:
“Não é possível averiguar por conta do baixo número de resultados laboratoriais para esses casos, mas provavelmente devem ser alguns dos vírus que afetam principalmente crianças e adolescentes, como o rinovírus, o vírus sincicial respiratório ou até mesmo o metapneumovírus”, explica ela.
A pesquisadora da Fiocruz reforça que pessoas com sintomas gripais devem ficar em casa, em isolamento, para conter a transmissão de um possível vírus.
Quando isso não for possível, o correto é utilizar uma boa máscara sempre que for preciso sair de casa.
Além disso, é importante buscar atendimento médico se os sintomas piorarem e conferir se a vacinação contra a covid-19 está em dia.
Atualmente, o esquema do Sistema Único de Saúde (SUS) determina a aplicação de duas ou três doses.
Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses.
Já as grávidas devem tomar uma dose durante a gestação.
Mas, as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem receber um reforço anual.
Sendo assim, mesmo quem não faz parte desses grupos pode receber uma dose da vacina, caso não tenha tomado nenhuma em anos anteriores.
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