01 de março de 2018 às 01:33
[caption id="attachment_2067" align="aligncenter" width="1024"] Imagem: pontodevistaonline[/caption] O movimento Brasil 200, criado apenas este ano, ainda não é conhecido por grande parte do eleitorado brasileiro, mas já se articula para colocar sua agenda na pauta dos candidatos à presidência da República deste ano. À direita no espectro político, o grupo é composto essencialmente por empresários e tem como principal bandeira o liberalismo econômico. Ele busca aproximação com alguns dos principais partidos do país, mas, pelo menos por enquanto, evita falar em alianças ou em lançar um concorrente ao Palácio do Planalto. A intenção é não firmar um compromisso com uma determinada sigla, mantendo trânsito livre e diálogo aberto com diversos partidos. Um dos fundadores do Brasil 200, o dono da Riachuelo, Flávio Rocha, esteve em Salvador nesta quarta-feira (28) para realizar uma palestra e apresentar o movimento a um grupo de empresários baianos. "Esse formato do Brasil 200 foi uma descoberta extremamente eficiente de contribuir para o debate político. Estamos conseguindo firmar posição e dar visibilidade à nossa agenda sem necessariamente entrar no campo eleitoral. Isso nos dá trânsito, nos dá flexibilidade para opinar, palpitar e debater. Se estivéssemos vinculados a uma candidatura, não teríamos o mesmo trânsito", explicou Rocha em entrevista, antes da palestra realizada na Casa do Comércio. O nome do movimento tem inspiração nos 200 anos da independência do Brasil, que serão completados em 2022, ano que marca o fim do próximo mandato presidencial. “É um movimento que se originou na angústia do quadro nebuloso da política, em uma eleição que é talvez a mais importante da história”, comentou o empresário, que também usou o evento desta quarta em Salvador como forma de angariar apoiadores baianos para o movimento. Defensor de reformas como a trabalhista e a da previdência, colocadas na pauta do Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer, Rocha confia no liberalismo econômico como “como caminho da prosperidade e das conquistas sociais”. Apesar de ainda afastar a possibilidade de lançar um candidato, o fundador do Brasil 200 levanta a possibilidade de concorrer na eleição, caso o movimento veja chances reais de superar os concorrentes nas urnas. “Se em algum momento se imaginar que pode existir dentro do movimento uma candidatura que tenha reais chances de vitória, podemos caminhar para isso”, disse. Questionado sobre a chance do seu nome ser o escolhido para disputar o cargo no Palácio do Planalto, Rocha disse estar à disposição do movimento fundado por ele. “Jamais alegaria qualquer motivo de ordem pessoal ou empresarial para não ser”, garantiu. Segue o Manifesto do GRUPO Manifesto do Grupo Brasil 200 Por: Guilherme Ferreira
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