21 de fevereiro de 2024 às 17:49
Um paciente com chip da Neuralink implantado no cérebro já consegue fazer movimentar o cursor na interface de um computador apenas com o pensamento, afirmou o bilionário Elon Musk na noite da última segunda-feira, 19 de fevereiro.
O empresário é dono da Neuralink, startup de neurociência fundada em 2016 com o objetivo de desenvolver chips cerebrais em humanos para que pessoas consigam navegar por dispositivos eletrônicos apenas com a mente, sem movimentações físicas.
Musk é também dono da Tesla (de carros elétricos), Space X (de foguetes espaciais) e do X (rede social, antigo Twitter).
"O progresso é bom, e o paciente parece ter se recuperado totalmente, com efeitos neurais dos quais estamos cientes. O paciente é capaz de mover um mouse pela tela apenas pensando", declarou Elon Musk em bate-papo por voz no X Spaces, ferramenta da plataforma.
O bilionário refere-se ao primeiro paciente humano da Neuralink. Em janeiro, a startup anunciou o implante em um humano, movimento inédito na história da empresa - que, até então, só fazia testes em animais, como macacos e porcos.
O empreendimento surgiu após a companhia receber aval da agência reguladora dos Estados Unidos, em maio de 2022.
Segundo Musk, o objetivo da Neuralink é permitir que o paciente consiga clicar em botões e movimentar o cursor em várias direções na interface do computador.
"Estamos tentando fazer com que o maior número possível de botões seja pressionado pelo pensamento. É nisso que estamos trabalhando atualmente", disse.
O chip cerebral da Neuralink chama-se Telephaty (telepatia, em tradução livre) e permite que um humano controle um computador ou celular com o pensamento. A cirurgia é feita por um robô, capaz de implantar fios ultrafinos no cérebro dos pacientes.
A startup afirma que, no início, o foco da Neuralink deve ser inserir os chips em pessoas com movimentação reduzida.
Em 2021, a Neuralink afirmou que macacos estavam conseguindo jogar jogos como pongue com a mente.
Estadão Conteúdo
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Segundo o próprio empresário, a cena foi capturada no dia 4 de janeiro, durante uma estadia de dois dias no resort Mar-a-Lago, propriedade do presidente dos EUA, localizada na Flórida.
O caso é um dos cinco processos movidos por 22 Estados e vários grupos de defesa dos direitos dos imigrantes em todo o país.
O longa-metragem, de produção brasileira, levou para casa a estatueta do Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres.
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