15 de março de 2025 às 11:21 - Atualizado às 11:21
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com boné do MST. Foto: Reprodução
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, na última quinta-feira, 13 de março, a entrega de mais de 180 mil hectares de terras desapropriadas no estado de Bolívar, região sul do país, ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Segundo o líder venezuelano, o objetivo é utilizar áreas para produção de alimentos que atendam à população local, ao norte do Brasil e também serão exportados para outros países, por meio de uma aliança entre camponeses, indígenas e militares.
“Vou assinar hoje um documento legal, como decreto, para entregar esses 180 mil hectares para o Movimento Sem Terra do Brasil para fazer a coordenação desse projeto”, anunciou Maduro, sobre uma iniciativa de produção agroecológica batizada como “Pátria Grande do Sul”.
O projeto prevê a produção de diversos itens, como banana, mandioca, frutas, cana-de-açúcar, abóbora, carnes de frango, porco e boi, leite e derivados, feijão, hortaliças e milho.
Além disso, estão nos planos a criação de um banco de sementes tradicionais, um viveiro para reflorestamento da região sul venezuelana e a instalação de uma escola de formação.
As terras entregues foram expropriadas ainda na década de 2000, durante o governo do ex-presidente Hugo Chávez, e são definidas pelo regime chavista “resgatadas” pelo chavismo.
Durante o pronunciamento, transmitido pela emissora estatal venezuelana, imagens ao vivo mostraram membros do MST ao lado de representantes indígenas e militares no território destinado ao cultivo.
De acordo com Maduro, a iniciativa será um “projeto cooperativo, humano, impulsionado por movimentos camponeses alternativos do mundo inteiro”.
“O MST reafirma o princípio da solidariedade e o internacionalismo quando fazemos esses atos nesse território, concretizando e mostrando o resultado da luta para tornar a terra um território nosso e construir um projeto diferente de sociedade: o socialismo”, disse uma das dirigentes do movimento brasileiro, Rosana Fernandes.
O MST mantém presença na Venezuela há quase duas décadas, com atuação em programas voltados à agroecologia, formação técnica e produção de alimentos, e declara apoio público ao governo chavista.
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