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Maduro assina decreto de "emergência econômica" na Venezuela; veja motivo

Além disso, o presidente classificou as medidas do governo norte-americano como parte de uma "guerra comercial" contra o mundo.

Gabriel Alves

09 de abril de 2025 às 12:13   - Atualizado às 12:28

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Reprodução

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assinou na terça-feira, 8 de abril, um decreto de emergência econômica que amplia seus poderes sobre decisões financeiras por 60 dias em todo o país. Agora, a medida aguarda aprovação da Assembleia Nacional para entrar em vigor.

Durante pronunciamento na TV estatal, Maduro justificou a decisão como uma resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos. Ele criticou as tarifas de 15% aplicadas sobre produtos venezuelanos e classificou as medidas do governo norte-americano como parte de uma “guerra comercial” contra o mundo.

Além disso, Maduro alertou para possíveis retaliações mais duras. O governo de Donald Trump, segundo ele, ameaça impor tarifas de até 25% sobre países que comprem petróleo venezuelano e já revogou licenças que permitiam a atuação de empresas petrolíferas estrangeiras no país.

Com o novo decreto, Maduro passa a ter liberdade para adotar medidas econômicas sem necessidade de aprovação do Legislativo. O texto autoriza o presidente a implementar ações excepcionais e temporárias para estabilizar a economia e estimular o crescimento.

Entre as medidas previstas estão a possibilidade de criar impostos voltados à proteção da indústria nacional, além do combate à evasão fiscal. O decreto também prevê a definição de cotas para compras de produtos locais, com o objetivo de substituir importações por bens produzidos internamente.

Por fim, o documento garante a Maduro poderes extraordinários para adotar, durante o período de vigência do decreto, qualquer medida de caráter social ou político que considerar necessária.

Tarifa de Trump à China

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começa a cobrar tarifa adicional de 50% sobre os bens importados da China na quarta-feira, 8 de abril, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. Com esse adicional, o total fica em 104%. 

"Presidente quer fazer um acordo com a China, mas não sabe como começar", disse Leavitt em entrevista coletiva na terça.

"Se a China fizer um acordo, presidente ficará afável", afirmou.

Leavitt disse que as negociações sobre as tarifas vão priorizar aliados e parceiros. As negociações serão no modelo one-stop (completas), o que significa que a presença militar e ajuda estrangeira serão pontos considerados nas discussões sobre tarifas, disse a porta-voz.

Leavitt afirmou ainda que estão em andamento conversar sobre tarifas com Israel. Em relação ao Irã, a porta-voz disse que as negociações de sábado serão diretas.

A medida passou a valer depois que o país asiático não abriu mão da retaliação contra os Estados Unidos dentro do prazo fixado pelo presidente americano Donald Trump, que era até as 13h desta terça-feira (8).

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