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Líderes europeus reforçam DEFESA após TRUMP sugerir INVASÃO RUSSA aos países da Otan

13 de fevereiro de 2024 às 09:11

Líderes europeus membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) defenderam uma expansão da capacidade de defesa da aliança, com a Alemanha sugerindo uma produção de armas em larga escala pela Europa, em resposta às falas do ex-presidente dos Estados Unidos trump/">Donald Trump, que sugeriu uma invasão russa aos países-membros que não cumprem a meta de gastos da aliança.

Trump, que é o favorito para concorrer à Presidência dos EUA novamente pelo partido Republicano, fez um comício no sábado, 10 de fevereiro, na Carolina do Sul, onde afirmou que poderia encorajar a Rússia a "fazer o que quisesse" contra países aliados que são "delinquentes" e não cumprem com as regras de gastos de no mínimo 2% do Produto Interno Bruto (PIB) com defesa.

O republicano já havia sugerido antes que poderia desconsiderar o artigo 5º da aliança, que diz que o ataque contra um membro representa um ataque contra todos. Agora, foi mais longe ao dizer que poderia encorajar a Rússia a atacar um aliado.

Reações

O chanceler alemão, Olaf Scholz, cujo governo promoveu mudanças na política de segurança do país após a invasão russa à Ucrânia, chamou ontem as ameaças de irresponsáveis e defendeu uma produção de armamentos em larga escala pelos aliados.

A declaração foi feita durante uma visita à construção de uma nova unidade da fabricante de armas Rheinmetall em Untelüss, obra que Scholz disse enviar um sinal para os europeus.

A ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, disse que as falas de Trump são um aceno para o líder russo, Vladimir Putin, e pediu às empresas de defesa do país para que façam um esforço para criar empregos visando para que a Espanha alcance a meta de gastos da aliança até 2029.

Surpresa

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, que foi empossado em dezembro, prometeu ontem revitalizar as relações do seu país com outros países europeus, se distanciando do período nacionalista do governo anterior.

A retórica de Trump causou particular surpresa nos países periféricos da Otan, como é o caso da Polônia, historicamente vítima de agressões russas, onde a ansiedade é alta devido à guerra na vizinha Ucrânia.

A Otan tem como meta que cada um de seus membros invista 2% de seu PIB em defesa.

A Polônia há muito tempo atende a esse porcentual, chegando a ultrapassar a meta depois da invasão russa da Ucrânia.

A Alemanha, com uma cultura de cautela militar após a Segunda Guerra Mundial, por muito tempo não atendia a esses 2% e frequentemente era alvo da ira de Trump durante seu mandato.

No entanto, Berlim anunciou planos de aumentar seus gastos militares após a invasão e planeja atingir os 2% este ano.

As declarações de Tusk foram feitas durante visita ao francês Emmanuel Macron, que, por sua vez, defendeu que o programa de armamento da UE para a Ucrânia deve servir para reforçar a base industrial e de defesa da Europa.

Seu chanceler, Stéphane Séjourné, foi mais longe ao defender ir além da Otan.

Estadão Contúdo

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