26 de outubro de 2024 às 10:59 - Atualizado às 11:32
Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina. Foto: Ministério da Segurança da Argentina
A Argentina emitiu um pedido de prisão internacional na sexta-feira, 25 de outubro, para Hussein Ahmad Karaki, apontado como chefe operacional do Hezbollah na América Latina. De acordo com o Ministério da Segurança argentino, Karaki era responsável por recrutar militantes e planejar ataques em vários países do continente, incluindo o Brasil.
Karaki estaria envolvido em dois atentados contra alvos judaicos na Argentina há mais de 30 anos. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, informou que a investigação foi realizada em conjunto com o Brasil e o Paraguai, e que Karaki, atualmente no Líbano, usou documentos brasileiros, colombianos e venezuelanos para circular pela América Latina, atuando como “cérebro e recrutador do Hezbollah” na região.
Segundo Bullrich, Karaki organizou a obtenção de um carro-bomba utilizado no atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992. Horas antes do ataque, ele teria deixado a Argentina com destino ao Brasil usando um passaporte colombiano falso.
A ministra também afirmou que Karaki recebeu ordens diretas para o ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1994, que causou 85 mortes e deixou centenas de feridos.
A Argentina, em colaboração com a Polícia Federal do Brasil, ajudou a frustrar planos de ataques contra a comunidade judaica no Brasil em 2023. Em março deste ano, Karaki tentou realizar outro atentado, desta vez no Peru.
O governo argentino solicitou à Justiça que a Interpol emita um alerta vermelho para a captura global de Karaki. Brasil e Paraguai, segundo Bullrich, apoiam o pedido de alerta internacional para a prisão do extremista.
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