31 de janeiro de 2025 às 08:13 - Atualizado às 08:55
Ativista Iraquiano que queimou várias edições do Alcorão é assassinado ao vivo no TikTok Foto: Reprodução / X @Salwan_Momika1
Atiradores mataram o ativista iraquiano Salwan Momika, conhecido por queimar várias edições do Alcorão em 2023. O crime aconteceu em sua casa, em Estocolmo, na noite desta quarta-feira, 29 de janeiro, enquanto ele realizava uma transmissão ao vivo no TikTok (Confira o vídeo abaixo).
Em entrevista coletiva convocada pelo governo, a chefe da Polícia Nacional, Petra Lundh, confirmou a prisão de cinco pessoas. Além disso, ela informou a abertura de uma investigação preliminar sobre o caso. No entanto, Lundh evitou dar mais detalhes ou informar se Momika contava com proteção policial no momento do ataque.
A emissora pública SVT e outros meios de comunicação suecos relataram que assassinaram o ativista em sua residência em Södertälje, enquanto ele interagia com seus seguidores na plataforma digital.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, afirmou que ainda é cedo para determinar se o crime tem conexão com um país estrangeiro, mas reconheceu que há um "risco" de envolvimento internacional.
Horas antes do homicídio, o Tribunal Distrital de Estocolmo havia anunciado o adiamento para 3 de fevereiro da sentença do caso em que Momika e um colega respondiam por incitação ao ódio, devido às queimas do Alcorão realizadas pelo ativista. A decisão de postergar o veredito ocorreu justamente em razão do assassinato.
Momika ganhou notoriedade na imprensa sueca e internacional ao incendiar exemplares do livro sagrado do Islã em locais como a principal mesquita de Estocolmo, a embaixada iraquiana e o parlamento sueco. Os atos geraram forte reação de diversos países islâmicos, protestos diplomáticos, tumultos e ameaças de boicote econômico.
A Turquia, por exemplo, utilizou os ataques ao Alcorão como um dos motivos para retardar a ratificação da entrada da Suécia na OTAN. O próprio Kristersson chegou a declarar que o país atravessa sua "pior" situação de segurança desde a Segunda Guerra Mundial.
Em outubro de 2023, as autoridades de imigração suecas decidiram não renovar a permissão de residência do ativista Momika. Apesar de ser refugiado iraquiano, ele foi acusado de fornecer informações falsas sobre sua necessidade de proteção. No entanto, por questões de segurança, sua deportação para o Iraque não foi efetivada. Ele também acabou recebendo uma nova permissão provisória para permanecer no país.
O outro réu do caso de incitação ao ódio, Salwan Najem, que possui cidadania sueca, revelou à SVT que as autoridades o interrogaram e que ele também recebeu ameaças de morte.
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