06 de fevereiro de 2024 às 10:34
O Sport mal chegou em Recife do confronto contra o Bahia, pela Copa do Nordeste, e já entra em campo nesta terça-feira, 6 de fevereiro, diante do Central, pela 7° rodada do Campeonato Pernambucano 2024. O palco da partida será a Arena de Pernambuco.
O Leão perdeu o clássico contra o Bahia tomando gol no último lance e não teve tempo nem de lamentar a derrota. Rubro-negro recebe o Central em um confronto direto pelas primeiras posições da competição.
Já a Patativa precisa encarar esse confronto diante do Sport Como final de campeonato. É muito importante para o time centralino terminar em uma das duas primeiras posições para ir direto para as semifinais.
A partida será transmitida pelo Canal Goat. Assista abaixo.
A partida será às 20h30, horário de Brasília.
Sport: Thiago Couto, Pedro Lima, Renzo, Alisson Cassiano e Rosales; Fabinho, Fábio Matheus e Pedro Vilhena; Paulinho, Arthur Caíke e Zé Roberto. Técnico: Mariano Soso.
Central: Chapa; Rafael Peixoto, Lucão (Yuri Mamute), Doni e Guida (Alan Pires); Jardel, Moacir, Erivélton e Murilo Rangel; Zé Arthur e Júnior Pirambu. Técnico Mauro Fernandes.
Tramita na Câmara do Recife e aguarda o parecer das Comissões o projeto de lei nº 170/2023, do vereador Ebinho Florêncio (Podemos) que institui a reserva e a adaptação de espaços para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em estádios e arenas esportivas localizadas no Recife e que possuam a capacidade igual ou superior a 10 mil pessoas.
A iniciativa sugere separar uma sala sensorial nos estádios e arenas, espaços onde seria possível presenciar o evento esportivo através de paredes de vidro, com iluminação controlada, piso tátil, área recreativa e som reduzido.
“A compreensão do mundo e de seus estímulos é diferente na pessoa que tem autismo. Uma pessoa autista pode achar determinados sons de fundo, que outras pessoas ignorariam, insuportavelmente barulhentos. Isso pode causar ansiedade, extremo desconforto ou mesmo dor física. Mudanças na intensidade da luz no ambiente também podem ser fonte de angústia e desconforto. Outros sofrem imensamente com muito calor ou frio. Muitas vezes, em jogos de futebol, nos momentos de gol, os sons ficam mais intensos devido aos gritos e maior agitação da torcida, e as pessoas com TEA se assustam e têm a necessidade de se locomover até um lugar mais calmo. Dessa forma, acabam passando a maior parte do evento no corredor do estádio, assistindo pela televisão”, lembrou o vereador autor do projeto.
O texto sugere que as pessoas com TEA deverão receber ingressos diferenciados daqueles disponibilizados ao público em geral e entrar no estádio por um acesso exclusivo.
A retirada dos ingressos nos locais indicados pelos organizadores, clubes mandantes ou produtores, ocorrerá mediante a comprovação por meio de atestado ou laudo médico.
A sala sensorial não deve ultrapassar o número de 50 pessoas e devem conter fones abafadores compatíveis com a sensibilidade auditiva dessas pessoas.
Cada pessoa com TEA terá direito de ser acompanhada no espaço adaptado por até três pessoas.
Os estádios e as arenas esportivas do Recife deverão estabelecer o setor para o atendimento especial, divulgando-o amplamente nos meios de comunicação e assegurando a visibilidade dos eventos e a contenção do som externo.
Os profissionais de apoio e de segurança dos estádios e das arenas esportivas que atuarão no setor reservado deverão receber treinamento de noções de tratamento pessoal sobre aspectos gerais do Autismo.
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se manifestam de várias maneiras, sendo a dificuldade na comunicação social, a desordem sensorial e os comportamentos repetitivos características partilhadas, em algum grau, entre todas as pessoas com TEA, ainda que a forma e a intensidade como essas pessoas são afetadas variem de indivíduo para indivíduo e ao longo do desenvolvimento de cada um.
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