Parada Gay de São Paulo. Foto: Reprodução/Internet
Neste domingo, 22 de junho, a Avenida Paulista, em São Paulo, recebe, a partir das 10h, a 29ª Parada do Orgulho LGBT+, evento que celebra os direitos da comunidade LGBTQIAPN+ com música, manifestações culturais e protesto.
Este ano, o tema escolhido foi “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”. O objetivo é propor uma reflexão urgente sobre os desafios enfrentados pelas pessoas LGBTQIAPN+ na terceira idade.
Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a marcha homenageia os idosos da comunidade, que por décadas resistiram à violência, ao preconceito e à repressão. Agora, ao envelhecer, eles encaram uma nova etapa marcada por solidão, exclusão de políticas públicas, dificuldades no acesso à saúde e, em muitos casos, a volta forçada ao armário.
O evento deste ano contará com 17 trios elétricos, que seguirão um trajeto alternativo devido às obras em curso no final da Avenida Paulista. Em vez de seguirem pela tradicional descida da Consolação, os trios vão percorrer o lado ímpar da avenida, enquanto o público será orientado a acompanhar o percurso pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra.
A abertura será comandada pelas drags Silvetty Montilla, uma das figuras mais respeitadas da cena LGBTQIA+ nacional, e Helena Black, conhecida por promover o combate à homofobia através da contação de histórias para crianças. As duas estarão no primeiro trio, que carrega o nome do tema principal: “Memória e Resistência”.
Entre os nomes confirmados para os shows, o cantor Pedro Sampaio deve agitar o trio patrocinado pela Sephora. Ele vai se apresentar ao lado de Thaysa Lopes e Victor Telles. Já no trio da marca L'Oréal Groupe, com a linha Matrix, sobem ao palco a cantora Pepita e a Banda Uó, acompanhadas das drags Organzza e Ravena Creole, além dos DJs das festas V de Viadão, Tersapata e Desculpa Qualquer Coisa.
Outro destaque é o trio da Amstel, voltado para o segmento trans e travesti, que traz a apresentação de Antara GOLD, com os DJs Renata Corr, Lily Scott e o coletivo Minhoqueens, criado pela drag Mama Darling.
A parada também convida o público a participar da campanha “Levante Seu Leque”, que incentiva todos os presentes a levarem seus leques para desfilar pela avenida. O gesto simbólico tem ganhado força nos últimos anos como um símbolo de orgulho, leveza e resistência.
Além das apresentações artísticas e da festa, os organizadores aproveitam a visibilidade do evento para pressionar o poder público. Segundo a APOLGBT-SP, é essencial cobrar políticas de assistência à população LGBTQIA+ idosa.
Entre as reivindicações estão a criação de centros de convivência com foco em diversidade, residenciais inclusivos e políticas públicas que levem em conta orientação sexual e identidade de gênero como marcadores importantes no envelhecimento.
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