31 de outubro de 2023 às 15:13
A vereadora Zirleide Monteiro (PTB), disse nessa segunda-feira, 30 de outubro, em sessão plenária da Câmara Municipal de Arcoverde, no Sertão pernambucano, que uma mãe estava sendo "castigada por Deus" por ter um filho com deficiência.
"Não preciso citar o nome da cidadã, que o castigo de Deus, Ele dá aqui em vida. Quando ela veio com um filho deficiente, é porque ela tinha alguma conta a pagar com aquele lá de cima. Ela já veio para sofrer", disse a parlamentar.
Apesar de a mulher, alvo das declarações de Zirleide, não ter sido identificada, sabe-se ela é mãe de uma criança de 4 anos de idade com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A vereadora teria se desentendido dias atrás com a mulher, antes da sessão. Leia também: >>> VEREADOR de Arcoverde diz apoiar luta de BOXE DE RUA, o que segundo especialistas é RISCO IMINENTE "Está nas mãos de Deus. Está entregue e quem faz aqui, paga aqui mesmo. Não vai subir lá para cima não, viu? De jeito nenhum", prosseguiu a vereadora, considerando que a mulher estava pagando por uma atitude que teve no último fim de semana. Com a palavra após a fala da parlamentar, o presidente da Casa, Wevertton Siqueira, rechaçou as declarações e pediu desculpas por ela.
"Eu acho que a senhora foi muito infeliz em suas palavras, em dizer que o filho de uma mãe veio deficiente porque é um castigo de uma pessoa ser ruim ou de uma pessoa ser boa. Eu acredito que a senhora foi muito infeliz, eu quero pedir desculpa em nome da vereadora Zirleide, eu como presidente, eu quero pedir desculpa em nome dela a todas as mães que têm um filho deficiente aqui em Arcoverde, em Pernambuco e em todo o Brasil", disse Siqueirinha, como é conhecido.
O presidente chegou a dizer à imprensa que a Câmara ainda não tem um posicionamento oficial do ocorrido, no entanto, complementou que "a Câmara é contra todo tipo de preconceito". Assista: [video width="1080" height="1920" mp4="https://storage.googleapis.com/uploads.portaldeprefeitura.com.br/2023/10/zirleide-monteiro-arcoverde.mp4"][/video]
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
O ministro da Fazenda fez está declaração no comício de campanha de Guilherme Boulos, onde também comentou sobre os demais adversários do candidato do PSOL, dizendo que "a concorrência está muito fraca".
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