03 de novembro de 2023 às 09:48
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) emitiu um novo alerta sobre a situação fiscal preocupante que afeta todo o país. Muitos gestores locais enfrentam dificuldades para equilibrar suas contas devido ao aumento das despesas e à redução das receitas. A nível nacional, 51% das prefeituras brasileiras estão enfrentando déficits em suas contas. Em Pernambuco, 45% dos municípios que forneceram dados ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) encerraram o primeiro semestre de 2023 com saldo negativo em suas finanças. Leia também: >>>Pesquisa divulga os cinco MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS com os MENORES índices de RENDA do estado; CONFIRA LISTA Isso indica que o percentual de despesas em relação à receita está significativamente elevado. Em Pernambuco, a cada R$ 100 arrecadados nos municípios menores, R$ 94 foram direcionados para cobrir despesas com pagamento de pessoal e manutenção da estrutura governamental. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, enfatiza que o problema é sério e é resultado de despesas que foram criadas pelo Congresso e pelo governo federal sem a devida previsão de receitas. Dentre as despesas que estão sobrecarregando as finanças dos municípios pernambucanos estão os aumentos salariais para servidores municipais, o impacto do reajuste do piso salarial dos professores, e os atrasos no pagamento de emendas parlamentares.
"Além disso, os gestores enfrentam o represamento de procedimentos ambulatoriais e hospitalares durante a pandemia, programas federais com defasagens, obras paradas e abandonadas por falta de recursos da União e obras concluídas sem repasse do governo federal".
Para combater o excesso de demandas que sobrecarregam os municípios devido à alocação inadequada de recursos, a CNM trabalha em direção a medidas que visam uma distribuição mais equitativa das receitas nacionais. Dentre as propostas, estão o aumento de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente a março, a diminuição da alíquota patronal do INSS para 8% nos municípios com população de até 156 mil habitantes, a recomposição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o término do voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
O ministro da Fazenda fez está declaração no comício de campanha de Guilherme Boulos, onde também comentou sobre os demais adversários do candidato do PSOL, dizendo que "a concorrência está muito fraca".
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