14 de junho de 2019 às 11:47
[caption id="attachment_14071" align="aligncenter" width="681"] Foto: Divulgação[/caption] O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva falou pela primeira após as revelações das conversas entre o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol pelo site da The Intercept Brasil. A entrevista foi para Rede TVT aos jornalistas Juca Kfouri e José Trajano. Algumas frases ditas pelo petista, chamou a atenção pelas fortes críticas que Lula fez ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), ao ministro Sérgio Moro e até aos eleitores bolsonaristas. Ele começou falando sobre Moro.“Ele (Moro) estava condenado a me condenar porque a mentira havia ido muito longe”, disse. Para Lula, tanto Moro quanto o procurador Deltan Dallagnol são “mentirosos” e disse que o procurador “deveria ter sido preso”. O ex-presidente expressou também estar sereno. “A máscara vai cair. O que vai acontecer, eu não sei”, e completou: “Eu estou mais tranquilo hoje, por que a minha tranquilidade é daquele que sabe que é honesto. Que sabe que Deus sabe que eu sou honesto. O Moro sabe que eu sou honesto.” O petista ainda falou sobre os eleitores que se sentiram traídos pelo PT e que decidiram votar em Bolsonaro nas eleições 2018. "Se o cara se sentiu traído pelo PT, deveria ter votado em uma coisa melhor. O Boulos foi candidato, o Ciro embora não mereça o voto porque ele é muito grosseiro, mas o Ciro foi candidato". Ele ainda repudiou os votos em Bolsonaro chamando os eleitores que votaram no presidente por vingança de "babaca". "Não é porque eu quero me vingar de você que eu vou pegar o martelo e bater no meu dedo. Eu não tô me vingando, eu tô sendo um babaca", indagou o ex-presidente. Lula ainda finalizou dizendo que "dar de presente Bolsonaro, é dar de presente ao Brasil o pior tipo de político que o Brasil precisaria ter". Confira um trecho da entrevista de Lula à Rede TVT: [audio mp3="https://storage.googleapis.com/uploads.portaldeprefeitura.com.br/2019/06/WhatsApp-Audio-2019-06-14-at-11.03.30.mp3"][/audio]
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
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