Pernambuco, 10 de Outubro de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

LULA afirma que "dinheiro bom é dinheiro transformado em obras" e PEDE para MINISTROS serem "os melhores gastadores"

A fala do Presidente foi feita ao lado de Haddad e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante reunião.

04 de novembro de 2023 às 08:38

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou nesta sexta-feira, 03 de novembro, uma diferença com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao dizer que a prioridade do governo é a realização de obras e a manutenção do gasto público. Leia Também: >>>GOVERNO LULA vai respeitar TETO DE GASTOS previstos no arcabouço FISCAL, diz ministro Rui Costa A fala vem exatamente uma semana após o chefe do governo ter colocado em xeque a meta de déficit zero para 2024 - defendida pela equipe econômica.

"Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Mas, para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras", disse o presidente, durante a abertura de reunião com os ministros da área de infraestrutura.

  Segundo Lula, a orientação é para não "deixar sobrar dinheiro que está previsto para ser investido". A fala foi feita ao lado de Haddad e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que comanda os projetos incluídos na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é um dos principais defensores da mudança da meta fiscal de 2024. O objetivo de Costa e de parte predominante da ala política do governo é impedir que haja contingenciamento de verbas do Orçamento no próximo ano, o que poderia inviabilizar a realização de obras em período eleitoral. Ainda na reunião de ontem, o presidente voltou a dizer que o trabalho dos ministros já está delimitado e que o foco deve ser execução, não a criação de novos programas.

"Se os ministérios forem bem, o Brasil vai bem, o governo vai bem, e eu e o Alckmin (Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria) vamos bem. Se vocês não fizerem direito, o Brasil vai mal, e eu e o Alckmin vamos mal. Então, nós queremos que vocês sejam os melhores ministros deste País, os melhores executores deste País, os melhores gastadores do dinheiro em obras de interesse do povo brasileiro", disse Lula.

O presidente afirmou que realizará reuniões com ministros de outras áreas até o fim do ano e, possivelmente, fará uma reunião geral com todos os integrantes do primeiro escalão. Seria um encontro de balanço das ações do primeiro ano de governo.

"Todo mundo já tem o compromisso, ninguém precisa inventar nada novo nesse País. Está tudo determinado, a gente vai fazer as obras, tem até 2026."
'Dinheiro em caixa'

Após a reunião, o ministro da Casa Civil afirmou que os gastos com investimento e custeio da maquina pública em 2024 já estariam dados, independentemente de uma mudança na meta fiscal do próximo ano. Segundo ele, os projetos do novo PAC respeitam o limite de despesas estabelecido no arcabouço, e não há a possibilidade de aumento dos desembolsos da União.

"O que o presidente disse hoje é que quer eficiência no gasto público. Se tem escola ou hospital iniciado, tem de ser concluído, servir à população. Porque não adianta ficar com dinheiro no caixa do ministério", afirmou Rui Costa.

A calibragem do valor da nova meta fiscal do governo para 2024 passou a ser o principal foco das discussões políticas em Brasília. A mudança desse alvo na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é dada como praticamente certa, segundo apurou o Estadão, e depende agora de uma definição mais clara de quanto o governo conseguirá obter de aumento de receitas com as medidas já apresentadas ao Congresso. Para atingir a atual meta, a equipe econômica ainda busca R$ 168,5 bilhões em receitas extras. O foco do governo é a Medida Provisória 1.185, que limita a possibilidade de as empresas abaterem benefícios fiscais estaduais dos tributos federais. O avanço desse texto no Congresso deverá definir o grau de flexibilização da meta e do déficit em 2024: um saldo negativo de 0,25%, 0,50% ou, até mesmo, de 0,75% do PIB. Como o novo arcabouço fiscal prevê uma banda de tolerância de 0,25 ponto porcentual para cima e para baixo, uma meta formal de déficit de 0,5% do PIB poderia permitir ao governo chegar ao fim de 2024 com um saldo negativo de 0,75%. Estadão Conteúdo

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

11:34, 10 Out

Descrição da imagem

29

°c

Fonte: OpenWeather

Descrição da Imagem

Enquete

De quem é a culpa pelo fracasso do futebol pernambucano?

Notícias Relacionadas

MUSK com oculos futurista da Blindsight
Tecnologia

Blindsight: Empresa de Musk obtém licença para produzir chip que promete restaurar visão de cegos

Segundo Musk, a tecnologia é tão inovadora que permitirá que até mesmo aqueles que perderam os olhos ou o nervo óptico possam voltar a enxergar.

Ex-assessor Tagliaferro e Alexandre de Moraes.
Contestação

Ex-assessor de Moraes irá questionar com uma ação inquéritos abertos pelos ministros do STF

Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.

Presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Declaração

Lula: "Eu nunca consegui compreender por que o Haddad não foi reeleito como prefeito de São Paulo"

As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.

mais notícias

+