De acordo com a Revista Oeste, após as manifestações contra Israel nos últimos dias, por conta da guerra contra o Hamas, muitas lojas na Turquia colocaram placas e cartazes dizendo: “Judeus não são permitidos”.
Uma das imagens mais compartilhadas nas redes sociais mostra a placa na porta de uma livraria próxima à Universidade de Istambul. Outras imagens mostram táxis com placas dizendo que não transportam judeus.
Além disso, há pichações anti-Israel e bandeiras palestinas em diversas partes da capital do país, sem contar os ataques antissemitas registrados fora de Istambul.
Presidente turco defende terroristas
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, defendeu firmemente o ataque terrorista do Hamas do dia 7 de outubro, que massacrou famílias inteiras, incluindo crianças e bebês, e ainda estuprou mulheres antes de matá-las com crueldade.
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Erdogan definiu o Hamas como “um grupo que luta pela libertação dos palestinos”. Porém, o que se vê é exatamente o contrário, já que os palestinos são usados por eles como escudos humanos.
A causa palestina, na realidade, tem sido usada como uma desculpa para que os terroristas alcancem seu objetivo de exterminar com o povo judeu, não só em Israel, mas em outras partes do mundo.
Resposta de Israel
No último sábado (28), Israel retirou o embaixador da Turquia de seu país. Vale citar que o número de judeus na Turquia vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1923, havia 80.000 judeus em solo turco. Em 2023, há cerca de 15.000.
Ainda segundo a Revista Oeste, em fevereiro de 2020, Erdogan recebeu o líder do Hamas em Istambul.
Um político do partido de Erdogan, o AKP, Suleyman Sezen, declarou durante uma audiência pública que estava “orando pela alma de Adolf Hitler” e ainda disse que “o mundo só encontrará paz quando for limpo dos judeus e que o Holocausto estava inacabado”.
Antissemitismo no mundo está aumentando
Conforme o Jewish Breaking News, casas e prédios de judeus em Paris, na França, foram marcados com a estrela de Davi por antissemitas, semelhante ao que os nazistas fizeram na Alemanha nos anos 30, um processo que antecedeu o Holocausto.
No último domingo (29), uma multidão anti-Israel invadiu um aeroporto no Sul da Rússia após a chegada de um voo de Tel Aviv para “caçar judeus”. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas, entre policiais e civis. Dos 9 policiais feridos, 2 precisaram ser internados.
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Há notícias de manifestantes pró-palestina marchando nas ruas de Londres, Sidney, entre outras capitais, pedindo que o governo israelense interrompa a defensiva na Faixa de Gaza.
Enquanto isso, a guerra continua e Israel se aproxima por terra em direção à periferia de Gaza, como resposta aos massacres e atrocidades cometidos pelo Hamas contra os israelenses.
Fonte: Site Guiame