25 de agosto de 2023 às 10:30
Na quinta-feira, 24 de agosto, os dois candidatos da oposição argentina na disputa pela Presidência do país revelaram sua intenção de retirar a Argentina do Brics, caso sejam eleitos. Essa declaração foi feita em relação às eleições marcadas para 22 de outubro e um possível segundo turno em 19 de novembro. Os candidatos fizeram essas afirmações durante palestras no evento Latin American Cities Conferences em Buenos Aires, que ocorreu no luxuoso hotel Alvear, na capital argentina. Nesse contexto, ambos expressaram sua oposição à adesão argentina ao Brics, no dia que o grupo composto atualmente por Brasil, China, Rússia, África do Sul e Índia, anunciaram a incorporação dos novos membros plenos Arábia Saudita, Argentina, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia, o candidato da extrema direita argentino, Javier Milei, deixou claro que, se for eleito presidente, a Argentina sairá do Brics. Sem mencionar explicitamente o grupo, disse a uma plateia de empresários locais e estrangeiros que seu alinhamento será unicamente com os Estados Unidos e Israel.
"Não vamos nos alinhar com comunistas", afirmou Milei.Leia também: >>>VÍDEO: Para o BRICS não importa quem vencerá ELEIÇÃO na ARGENTINA, diz LULA em meio a popularidade do DIREITISTA Javier Milei
Segundo um de seus principais assessores, foi a maneira do candidato rechaçar a presença da Argentina no Brics. Quando perguntadonsobre a entrada da Argentina no grupo — por forte influência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — o candidato do partido A Liberdade Avança, que virou um rock star em eventos públicos e privados, afirmou que defende "o livre comércio”.
"Já disse que defendo o livre comércio, será decisão dos privados decidir com quem vão comercializar. Mas como chefe de Estado defenderei o livre comércio, o Estado não deve interferir. Isso responde sua pergunta", disse.
Consultado sobre outros países, como Espanha, Milei disse que “os socialistas não são defensores da liberdade”. Em sua palestra, o candidato da extrema direita afirmou que não vai romper relações com nenhum país, e que o setor privado poderá ter relações comerciais com vizinhos como o Brasil, ou com a China. Mas enfatizou que “a questão da geopolítica será função do Estado”, e disse que seu alinhamento será apenas com EUA e Israel. Já Patricia Bullrich, candidata da aliança de centro-direita Juntos pela Mudança, foi mais direta.
"Se formos governo a Argentina não estará nos Brics", declarou.
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