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CRISE NO EQUADOR: Brasileiro é sequestrado e governo LULA demonstra PREOCUPAÇÃO

10 de janeiro de 2024 às 14:57

A Embaixada do Brasil em Quito, no Equador, informou, na terça-feira, 9 de janeiro, que monitora a situação de um brasileiro cuja família diz ter sido sequestrado por criminosos durante uma onda de violência que assola o país e já provocou dez mortes e 70 prisões. A denúncia do sequestro foi feita nas redes sociais pelo seu filho, Gustavo, na terça-feira.

Thiago Allan Freitas, de 38 anos, é natural de São Paulo e mora há cerca de três anos no Equador. O brasileiro vive em Guayaquil, uma cidade portuária de 2,7 milhões de habitantes.

A cidade tem sido um dos principais cenários do caos sem precedentes no Equador, já que é onde está localizada a prisão La Regional, na qual o líder de facção Fito estava cumprindo uma pena de 34 anos na prisão e fugiu no domingo, 7.

Em Guayaquil, Thiago é proprietário de uma churrascaria brasileira, a La Brasa. O empreendimento, iniciado com churrascos a domicílio, hoje conta também com um restaurante em uma praça de alimentação local.

Nas redes sociais da churrascaria, Thiago aparece em diversas publicações, exibindo cortes típicos do churrasco e usando uma camisa da Seleção. "Venha desfrutar de um pedacinho do Brasil em Guayaquil", convida em um vídeo.

Apelo do filho

Gustavo, filho de Thiago, foi às redes sociais na noite de terça-feira, incluindo a conta da churrascaria do pai, para denunciar o sequestro. Em vídeo, o jovem conta que Thiago foi sequestrado na manhã de terça-feira e que os criminosos pediam recompensa pela libertação. Aos seguidores do La Brasa, Gustavo pediu ajuda para arrecadar o dinheiro.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

Governo Lula preocupado

O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou na terça-feira, dia 9, preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano.

Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de "conflito armado interno" e autorizou o emprego das Forças Armadas para "neutralizar" facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país.

Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais e invadiram uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país.

Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito tenta verificar informes de que poderia haver um cidadão brasileiro entre os sequestrados no país.

O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.

Estadão Conteúdo

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