30 de janeiro de 2019 às 15:15
Segundo o Diário Oficial do Estado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) abriu um inquérito para investigar o suposto desvio de 2,2 milhões de reais da organização social que administra o Hospital Miguel Arraes, do Governo do Estado. Segundo o Promotor Fernando Falcão, o representante do MPPE, ele “recebeu cópia de inquérito policial que aponta indícios graves de que Rodrigo Cabral de Oliveira, ex-Diretor Administrativo e Financeiro, além de Superintendente Geral do Hospital Miguel Arraes, em conluio com a esposa Viviane Gelli Baptista e seu amigo pessoal Ricardo Alexandre Pereira de Souza, nos anos de 2016 a 2018, subtraíram para si quantia de R$ 2.237.707,30 (dois milhões, duzentos e trinta e sete mil, setecentos e sete reais e trinta centavos) da Fundação IMIP”. Ainda segundo os autos do inquérito policial, a forma do suposto desvio “envolvia a emissão de ordens de pagamentos a profissionais autônomos falsas a pessoas físicas que não tinham prestado serviços ao Hospital Miguel Arraes, dentre elas o comparsa Ricardo Alexandre Pereira de Souza”. No inquérito policial é citada a utilização de contas-correntes de terceiros, que não sabiam que suas contas estavam sendo utilizadas para desviar dinheiro da organização social, destinado ao hospital estadual. “A Fundação IMIP é uma Organização Social de Saúde – OSS que possui convênio com a Secretária Estadual de Saúde para operacionalização de gestão e execução de ações e serviços de saúde no HMA, sendo, portanto, seus administradores sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa”, registrou o Promotor Fernando Falcão, em seu despacho de 17 de janeiro. O MPPE menciona possível problema na prestação de contas da organização social. No despacho, o Promotor menciona “a necessidade de dar continuidade às investigações e à coleta de informações para o esclarecimento dos fatos em apuração e adoção de eventuais medidas extrajudiciais e/ou judiciais para a solução de eventuais problemas na prestação de contas”. Sob a condição de reserva absoluta, fontes no Ministério Público informaram que este é um dos inquéritos policiais que estavam na DECASP (Selegacia de Combate à Corrupção), extinta ano passado por lei estadual. Os inquéritos da DECASP foram requisitados pelo MPPE para, segundo os promotores, ser feita uma “triagem”. Fonte: Blog do Jamildo Imagem: hma.imip.org.br
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
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