Momento em que homens colocam fogo no ônibus. Foto: Reprodução
Na tarde da terça-feira, 7 de outubro, dois homens foram flagrados tocando fogo em um ônibus que faz a linha 723 - Cajueiro. O veículo, que estava estacionado no terminal de Cajueiro por volta das 17h20, na Rua Maria Cristina Tasso de Souza, situada na Zona Norte do Recife, registrou o incêndio sendo provocado. Porém, as chamas foram controladas pelo motorista e outro rodoviário. Ninguém se feriu.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, no momento da ação, a dupla deixou uma carta denunciando corrupção e violência no Presídio de Igarassu. Após ser procurada, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap-PE) informou que abriu um procedimento interno para apurar as denúncias da carta.
A empresa responsável pela linha do transporte, a Caxangá, registrou um boletim de ocorrência.
A mensagem, ainda segundo o Sindicato e endereçada à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), afirma que a corrupção na unidade prisional "começou de novo".
O texto diz que há um "chaveiro" (detento que comanda o acesso aos pavilhões), cobra taxas no valor de R$ 10,00 para realizar faxinas nas celas. O bilhete diz também que a entrada e venda de drogas são comuns no presídio com a ajuda de um "agente de saúde".
Os presos que não pagam o custo recebem castigos físicos pelo chefe de segurança do local, que no texto e chamado de "Caveirinha".
"No dinheiro e no B.O., não pagar, é pau de barrote", diz o texto.
A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), informou que não foi acionada mas recebeu "informes" sobre o que aconteceu e, como resposta, intensificou as rondas na região.
Já a Polícia Civil (PCPE), disse que o caso foi registrado na Central de Plantões da Capital (Ceplanc) e a Delegacia de Água Fria ficará a cargo das investigações.
Em fevereiro de 2025, a Polícia Federal deflagrou a Operação La Catedral, que identificou uma organização criminosa composta por detentos e policiais penais atuando dentro do presídio. As acusações incluem tráfico de drogas, corrupção passiva, prevaricação, lavagem de dinheiro, favorecimento de presos, promoção da entrada de aparelhos telefônicos ilícitos e uso de sistemas internos para benefícios ilegais.
No mês de março, o Ministério Público Federal divulgou relatório de vistoria em 11 presídios de Pernambuco, destacando o Presídio de Igarassu como caso emblemático. As irregularidades constatadas incluem:
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Os sequestradores exigiram à família da vítima uma transferência de R$ 450 mil, um veículo e automóvel.
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