Caso Yana: ex-PM da reserva ao lado da esposa, que foi assassinada. Foto: Reprodução
O policial militar da reserva Dário Ângelo Lucas da Silva, de 51 anos, foi condenado na quinta-feira, 12 de junho, a 21 anos, 2 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato da esposa, a comerciante Yana Luiza Moura de Andrade, de 30 anos. O crime aconteceu em janeiro de 2013, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. A vítima foi morta com dois tiros no rosto.
O júri popular rejeitou a defesa apresentada e acatou integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que sustentou que o crime foi cometido por motivo fútil e com impossibilidade de defesa da vítima. Dário foi condenado por homicídio duplamente qualificado.
Durante o julgamento, o réu confessou ter matado a esposa, relatando os fatos ocorridos na noite do crime, mas se recusou a responder aos questionamentos do Ministério Público.
Na época do homicídio, Dário era sargento da Polícia Militar e permaneceu preso por três meses. Posteriormente, foi promovido a major da reserva e, anos depois, formou-se em Direito, obtendo registro na Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE).
Embora não tenha sido enquadrado por feminicídio, já que a qualificadora só foi incluída na legislação em 2015, a promotoria destacou o contexto de violência de gênero no caso.
A defesa de Dário reconheceu a autoria do homicídio, mas pediu ao júri que as qualificadoras de motivo fútil e impossibilidade de defesa fossem desconsideradas. O pedido foi rejeitado pelos jurados, resultando na condenação com as duas qualificadoras.
O caso ganhou repercussão em 2013 devido aos detalhes do assassinato. O crime ocorreu na casa da sogra do réu, enquanto os dois filhos pequenos do casal dormiam em um cômodo ao lado.
De acordo com o processo, Dário efetuou dois disparos contra a cabeça de Yana, que morreu no local. A motivação do crime teria sido ciúmes. Após o assassinato, Dário se apresentou ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), confessou o crime e foi preso. Em abril de 2013, ele foi colocado em liberdade, permanecendo solto até o julgamento da quinta-feira (12).
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