Resposta

Mourão: "A lealdade é uma virtude que não se negocia"

Em nota divulgada o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, repudiou uma matéria publicada por um site de notícias em que afirmava que um assessor do general tentava marcar conversas com lideranças partidárias para tratar a posssibilidade de impeachment do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. De acordo com o documento, Mourão diz que “ninguém de sua equipe teve, tem ou terá este tipo de comportamento”. A matéria foi publicada nesta quinta-feira, 28 de janeiro.

O general disse também que se alguém agir assim será considerado desleal. O vice-presidente tachou a reportagem como uma jogada de turvar as relações entre ele e o presidente Bolsonaro.

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Leia o texto na íntegra:

Em relação à matéria “Assessor de Mourão procura Congresso : É bom estarmos preparados”, publicada hoje (28), às 9h10min, pelo O Antagonista, esta Assessoria de Comunicação Social tem a informar que o Senhor Vice-Presidente da República repudia a inverdade de toda a narrativa e afirma que ninguém de sua equipe teve, tem ou terá este tipo de comportamento. Se assim agir, será considerado desleal. Isso parece ser mais uma jogada para buscar turvar as relações do Vice Presidente com o Presidente da República.

Disse o Vice-Presidente da República: “… Na profissão que exerci por 46 anos a lealdade é uma virtude que não se negocia.” A Vice-Presidência destaca que o momento ora vivido em nosso Brasil é de união de esforços para salvar vidas e restabelecer o crescimento econômico. Este tipo de cobertura jornalística: inconsistente e inverídica em nada, absolutamente nada, agrega a todo esforço do Governo Federal em cumprir seus objetivos de informar e esclarecer a sociedade brasileira com informações úteis que merecem ser conhecidas.

Posicionamento

O vice-presidente do Brasil, o General Hamilton Mourão, em entrevista à Rádio Bandeirantes, disse que “talvez alguns ministros sejam trocados” do Governo Federal. Na declaração, o vice-representante do Brasil também cita uma possível saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Mourão disse que não tinha bola de cristal, mas afirmou que depois das eleições no Senado e na Câmara Federal, marcadas para o dia 1º de fevereiro, acontecerá uma reoganização do governo para que, segundo Hamilton, seja acomodada uma nova composição política.

“Não tenho bola de cristal, nem esse assunto foi discutido comigo. Mas em um futuro próximo, depois da eleição dos novos presidentes das duas Casas do Congresso poderá ocorrer uma reoganização do governo para que seja acomodada uma nova reoganização do governo para que seja acomodada uma nova composição política que emergir deste processo. Talvez com isso aí alguns minsitros sejam trocados, entre eles, o próprio Ministério das Relações Exteriores”, afirmou o vice-presidente.