05 de outubro de 2024 às 15:28 - Atualizado em 10 de outubro de 2024 às 00:10
Alunos em sala de aula Foto: Hedeson Alves/SEED
Em razão dos elevados custos operacionais no Brasil, 98% das escolas privadas sinalizaram que precisarão ajustar as mensalidades para 2025.
Essa informação provém de um estudo para a CNN realizado pela Consultoria Meira Fernandes, abrangendo 70,14% de todas as instituições privadas do país.
Cerca de metade das escolas prevê um aumento de 8% a 10% nas mensalidades, enquanto 15% planejam um reajuste de 11% a 15% para o ano seguinte.
Por outro lado, 33,3% das escolas pretendem um incremento de apenas 5% a 7%, e 1,67% delas projetam um aumento de 1% a 4% para 2025.
Os principais custos incluem o reajuste salarial de professores e funcionários, além de investimentos adicionais no quadro pedagógico para atender ao crescimento de laudos médicos para alunos com necessidades especiais.
De acordo com o estudo, 38% das instituições registraram um aumento de 5% a 20% no número de alunos com diagnósticos relacionados à educação especial.
A maioria desses diagnósticos foi de Transtorno do Espectro Autista (TEA), seguido por Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e transtornos de desenvolvimento intelectual.
No Brasil, as instituições são legalmente obrigadas a fornecer atendimento adaptado e adequado a essa parcela da população, o que eleva os custos operacionais.
Nos últimos três anos, houve um aumento médio de 7,65% nos salários de professores e funcionários administrativos, de acordo com os índices sindicais do setor.
Mabely Meira Fernandes, diretora jurídica da Consultoria Meira Fernandes, destaca a importância desse cenário inclusivo e atencioso, embora os custos de implementação não tenham sido previstos pelos gestores.
Adicionalmente, as escolas privadas apontam que atrasos e inadimplência por parte das famílias também impactam as finanças. Todas as instituições pesquisadas reportaram ter ao menos um caso de atraso no pagamento das mensalidades.
“Por ser um setor com regulações e controles rigorosos, os pais e responsáveis correm o risco de não conseguir matricular o filho no ano seguinte, caso não regularizem a situação financeira, o que faz com que as escolas tenham como característica sempre estarem dispostas a negociação, para manter a relação positiva para ambos os lados”, disse a consultoria.
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O ex-deputado deverá se apresentar diariamente na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, no interior do Rio de Janeiro.
O presidente nacional da sigla, Leonardo Avalanche, afirmou que o partido fez o convite ao artista e que estão conversando sobre a possibilidade.
Responsável por filmes como Bye bye Brasil, Xica da Silva, Tieta do Agreste e Deus é brasileiro, o diretor foi um dos nomes mais importantes da história do cinema brasileiro.
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