25 de abril de 2025 às 16:42 - Atualizado às 17:16
Lula e Trump. Fotos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
Durante entrevista à revista Time, publicada nesta sexta-feira, 25 de abril, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil se beneficiou economicamente ao impor tarifas sobre produtos norte-americanos. Ele citou o país como exemplo de nação que “sobrevive” por meio dessas cobranças.
"Foi isso que a China fez com a gente. Eles nos cobram 100%. Se você olhar para a Índia, a Índia cobra de 100% a 150%. Se você olhar para o Brasil, se você olhar para muitos, muitos países, eles cobram tarifas. É assim que eles sobrevivem. Foi assim que eles ficaram ricos", declarou o republicano.
Trump também defendeu a taxação como uma forma de estimular empresas a manterem suas fábricas em território norte-americano. Segundo ele, a estratégia já gerou resultados expressivos para a economia dos Estados Unidos.
"Elas estão vindo porque não querem pagar as tarifas. Lembre-se disso: não há tarifas se elas fizerem seus produtos aqui. Você ainda não percebe, mas isso é um tremendo sucesso o que está acontecendo. Estamos arrecadando bilhões e bilhões de dólares, dinheiro que nunca arrecadamos antes", afirmou.
De acordo com presidente, desde o início da guerra tarifária, seu governo fechou cerca de 200 acordos com empresas e países. Ele garantiu que esses acordos resultaram em 7 trilhões de dólares (o equivalente a R$ 39 trilhões) em novas fábricas, investimentos e infraestrutura.
Trump ainda fez uma analogia com o setor varejista, comparando os Estados Unidos a uma grande loja de departamentos que todos tentam explorar.
"Todo mundo quer tirar coisas de lá. Eles vão entrar e vão pagar um preço por pegar nosso tesouro, por tirar nossos empregos, por fazer todas essas coisas", declarou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na última quinta-feira, 17 de abril, que as negociações tarifárias com outros países têm avançado de forma positiva. Ele ressaltou ainda o interesse internacional em firmar acordos.
"Outros países querem fazer acordos sobre tarifas mais do que eu quero", disse, em entrevista coletiva na Casa Branca após se reunir com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.
"Se os países não quiserem negociar tarifas, nós negociaremos por eles".
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou que as conversas nessa frente estão ganhando ritmo.
Segundo ele, a Coreia do Sul será o foco na próxima semana, com a Índia entrando na pauta em breve. Ele disse ainda que já há interlocução com a União Europeia e que o foco atual do governo são as 15 maiores economias do mundo.
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