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Suspeito de chefiar PCC emprestou R$ 300 mil à Vai-Vai

15 de fevereiro de 2024 às 11:09

Após retratar policiais como demônios em uma de suas alas, a escola de Samba Vai-Vai chegou a obter um empréstimo de R$ 300 mil de um homem considerado chefe da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para conseguir desfilar em 2022.

Conforme apontou uma reportagem da Folha de S. Paulo, o credor seria Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como Beto Bela Vista, ex-diretor da Vai-Vai e, segundo a polícia, um dos líderes do PCC em São Paulo.

A informação do empréstimo foi verificada em um dos processos de lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça contra Luiz.

A Folha apurou ainda que os documentos sigilosos indicaram que o empréstimo foi comunicado à Polícia Civil pelo então presidente do Conselho Deliberativo da Vai-Vai, Luiz Pereira de Mattos Filho, e posteriormente confirmada pelo presidente da agremiação, Clarício Aparecido Gonçalves.

Em um relatório policial referente a um inquérito, a informação era sobre a compra de um terreno para a nova sede da escola de samba. Mattos Filho foi ouvido pela polícia para explicar a escolha do imóvel e disse ter aprovado a compra, mas relatou que não sabia que o local pertencia a Luiz Roberto, então diretor financeiro da escola.

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Na apuração, a polícia identificou que Beto Bela Vista tinha comprado dois lotes por R$ 2,8 milhões –pagos em espécie– e os vendeu menos de um ano depois por R$ 6,8 milhões. O empréstimo para a Vai-Vai, por sua vez, ocorreu justamente após esse negócio ser concretizado.

A polícia apontou não ver irregularidades na compra dos lotes, mas que via indícios de lavagem de dinheiro por parte de Luiz. Apontado como possível chefe do PCC, ele esteve preso por cerca de 10 anos e deixou a prisão em 2014. O último local em que ele ficou detido foi a Penitenciária 2 de Venceslau, no interior de São Paulo, onde fica a cúpula da facção.

Luiz tem passagens por formação de quadrilha, roubo, uso de documento falso, desacato, motim de presos, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de armas, lesão corporal, resistência, desobediência e dano.

Sobre o caso, a Vai-Vai disse ao jornal Folha de São Paulo que o empréstimo em questão foi registrado em cartório e está respaldado pelo estatuto da escola. Em relação aos valores emprestados, a Vai-Vai disse que pagou parte do empréstimo e que o restante foi amortizado em forma de publicidade da empresa de Luiz Roberto.

A agremiação afirmou ainda que o Ministério Público não comprovou qualquer ilegalidade por parte da escola ou envolvimento na investigação de lavagem de dinheiro.

A defesa de Luiz Roberto, por sua vez, disse que todas as relações “comerciais travadas entre ele e a escola de samba Vai-Vai são lícitas e já foram analisadas pela Polícia Civil, que afastou qualquer indício de irregularidade”. Sobre a ligação com o PCC, a defesa disse que Luiz Roberto nunca foi condenado nem denunciado por fazer parte de uma organização criminosa.

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