20 de fevereiro de 2024 às 14:00
Servidores do Banco Central iniciaram nesta terça-feira (20) uma paralisação de 48 horas, com o objetivo de “demonstrar a insatisfação e a unidade da categoria na busca por uma proposta satisfatória do governo quanto à pauta de valorização da carreira de Especialista”.
Diante da situação, o BC adiou para quinta-feira (22) a publicação do Boletim Focus.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), a adesão abrange pelo menos a metade dos servidores.
A paralisação foi aprovada durante uma assembleia da categoria no dia 9 de fevereiro, quando foi rejeitada a proposta do governo de conceder reajuste de 13%, parcelado para 2025 e 2026.
Os servidores pedem reajuste de 36% e reestruturação da carreira.
Também foi decidido que os servidores deveriam entregar os cargos comissionados, o que incluiria cargos de gerências e diretorias, com o objetivo de “provocar uma asfixia operacional e burocrática no órgão, como forma de pressionar o governo a atender às demandas da categoria”.
Segundo o presidente nacional do Sinal, Fábio Faiad, 500 cargos foram entregues. A dispensa, no entanto, não foi efetivada até o momento pelo BC. O sindicato acrescenta que 60 adjuntos e consultores participam do movimento, e que os chefes de departamento emitiram uma “carta de cobrança direcionada à Diretoria Colegiada (DC) do Banco Central”.
Os servidores exigem, ainda, nível superior para o cargo de técnico, a mudança de nome do cargo de analista para auditor e a criação de uma “retribuição por produtividade institucional”, semelhante à existente para os auditores-fiscais da Receita Federal.
Em nota, o Sinal alerta que “se a próxima reunião com o MGI [Ministério da Gestão e Inovação], agendada para o dia 21 de fevereiro, não resultar em avanços significativos, haverá um indicativo para a deflagração de uma greve por tempo indeterminado”.
A Agência Brasil procurou o BC para se manifestar sobre a paralisação.
“Se houver alguma manifestação, vocês serão informados com a presteza necessária”, respondeu a assessoria.
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O valor mínimo corresponde a R$ 600. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais.
O balanço de 2024 abrange o período de 17 de janeiro, data de lançamento do programa, até 31 de dezembro.
"É uma forma de dar ordem unida, uma estratégia única de comunicação", disse Jilmar Tatto, secretário de comunicação da legenda.
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