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Estabelecimentos podem restringir uso de notebook por clientes? Entenda

05 de fevereiro de 2024 às 14:33

Neste fim de semana em Barueri, o proprietário de uma padaria que proíbe o uso de eletrônicos desencadeou um conflito com clientes que estavam utilizando esses dispositivos.

O caso foi divulgado nas redes sociais e é apurado pela polícia diante da queixa de ameaça e perseguição feita pela vítima.

A busca por ambientes alternativos para atividades profissionais se tornou comum entre os adeptos do trabalho remoto.

Bares e restaurantes são frequentemente escolhidos por aqueles que dispensam a necessidade de um escritório convencional.

Apesar disso, alguns estabelecimentos podem impor restrições com relação a essas atividades.

A proibição ou permissão do uso de notebooks e dispositivos eletrônicos pode variar amplamente entre comerciantes.

Em alguns estabelecimentos, a presença desses dispositivos é ativamente incentivada, seja para acessar cardápios digitais, compartilhar experiências nas redes sociais ou até mesmo permitir o trabalho remoto.

No entanto, não há um padrão uniforme de regras entre os estabelecimentos.

  • A proibição do uso de eletrônicos em ambientes comerciais não é uma determinação única e exclusiva da legislação, ficando a critério de cada proprietário definir suas próprias políticas.
  • Para o diretor institucional e jurídico da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Percival Maricato, as restrições visam a melhorar experiência do cliente e devem ser baseadas na proporcionalidade.
  • Diante de possíveis restrições, é fundamental que o consumidor esteja previamente informado sobre as políticas do estabelecimento. Ceres Rabelo, advogada especialista em Direito do Consumidor, explica que a prática é legal e que a transparência é primordial nesse processo.

A Abrasel, embora não tenha orientações específicas, defende a priorização da lei e a razoabilidade.

Maricato destaca o que considera ser a sequência de prioridades a serem seguidas em casos desse tipo.

Por parte dos clientes, Ceres destaca a natureza mutante do direito do consumidor, e incentiva a permanecerem atentos às mudanças legais, além de procurarem órgãos de proteção, como o Procon, para orientações atualizadas.

No Brasil, é obrigatório que estabelecimentos comerciais disponibilizem o texto integral do Código de Defesa do Consumidor para consulta.

Essa medida visa a garantir a transparência nas relações de consumo, permitindo que os clientes tenham fácil acesso às informações sobre seus direitos e às regras que regem transações comerciais.

Estadão Conteúdo

Veja abaixo o vídeo do caso

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