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Nordeste é líder no ranking de crescimento da renda do trabalho no Brasil; aumento é de 13%, diz FGV

O levantamento também evidenciou a redução das desigualdades na região, com os maiores avanços concentrados entre grupos historicamente excluídos.

Gabriel Alves

17 de abril de 2025 às 20:28   - Atualizado às 20:44

Nordeste: pessoa com carteira de trabalho.

Nordeste: pessoa com carteira de trabalho. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Nordeste se destacou como a região com o maior crescimento da renda do trabalho no Brasil em 2024, registrando um aumento de 13% – quase o dobro da média nacional, que foi de 7,1%, segundo estudo da FGV Social. A pesquisa também evidenciou a redução das desigualdades na região, com os maiores avanços concentrados entre grupos historicamente excluídos, como trabalhadores com baixa escolaridade.

Entre os estados que mais tiveram crescimento, os quatro primeiros são nordestinos: Sergipe (32,47%), Pernambuco (19,78%), Bahia (19,42%) e Paraíba (18,62%), seguidos por Tocantins (17,71%) da região Norte. Oito estados do Nordeste, dos nove que compõem a região, estão entre os dez primeiros.

"A região não apenas cresceu mais, mas distribuiu melhor esses ganhos, especialmente na base da pirâmide social”, comenta o pesquisador da FGV, Marcelo Neri.

 

“A gente vê que quatro, tanto dos estados como das capitais, entre os cinco maiores, foram nordestinos. Então, é uma marca de um crescimento forte no Nordeste que voltou a acontecer na renda do trabalho que é estrutural. A região não apenas cresceu mais, mas distribuiu melhor esses ganhos, especialmente na base da pirâmide social”, afirmou.

Além do crescimento acima da média, o estudo da FGV Social aponta para um movimento de inclusão social no mercado de trabalho. Grupos historicamente marginalizados, como pessoas com pouca instrução, negros e mulheres registraram ganhos de renda mais significativos.

“Então, o grupo que teve maior ganho de renda em 2024 de renda do trabalho foi o grupo sem instrução. Foi esse tipo de padrão que a gente observava no Brasil, por exemplo, até 2014, que era essa face humana da redução da desigualdade. Os grupos que cresceram mais são os grupos tradicionalmente excluídos”, explicou Marcelo Neri.

Por meio de medidas de políticas sociais implementadas pelo Governo Federal, o pesquisador destaca a retomada de um padrão de crescimento inclusivo.

“Isso aconteceu de 2003 a 2014. E desde lá não vi uma cena de grupos excluídos crescendo e, principalmente, esse ‘efeito Nordeste’ em destaque”, concluiu.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, investir na qualificação profissional e na inclusão socioeconômica é essencial para superar a pobreza e alcançar uma vida digna.

“Quando qualificamos e incluímos pessoas, não estamos só tirando elas da pobreza - estamos devolvendo sonhos, dignidade e o direito de escrever seu próprio futuro. Essa é a base para um Brasil mais justo e desenvolvido", afirmou.

Da redação do Portal com informações do Gov BR.

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