24 de fevereiro de 2024 às 17:01
Sem acesso a um sistema de coleta de lixo ou mesmo a caçambas próprias para descarte, 18,4 milhões de pessoas no Brasil fazem o descarte final nas próprias casas ou em terrenos baldios.
Conforme o Censo 2022 do IBGE, 15,9 milhões de brasileiros queimam o lixo em suas propriedades e mais de meio milhão o enterra no entorno das moradias.
No ano passado, a coleta direta ou indireta de lixo atendia a 90,9% da população do Brasil.
A maior parte desse contingente (82,5% do total da população) tinha acesso à coleta domiciliar por meio de serviços de limpeza, enquanto os outros 8,4% depositavam seu lixo em caçambas próprias do serviço de limpeza. Um em cada dez brasileiros, porém, faz descarte irregular.
Segundo o IBGE, a proporção da população atendida por coleta direta ou indireta de lixo vem aumentando nas últimas décadas.
No recenseamento realizado no ano 2000, 76,4% da população informou ser atendida por serviços de coleta de lixo. O porcentual aumentou para 85,8% em 2010, e no ano passado atingiu 90,9%.
Ainda assim, há grandes discrepâncias regionais. Com 99% do seu lixo recolhido, o Estado de São Paulo apresentou o maior porcentual de população atendida por serviços de coleta, enquanto que os 69,8% dos moradores atendidos no Maranhão fazem com que aquele Estado apresente o pior indicador entre todas as unidades federativas.
Apesar disso, o Maranhão foi o Estado brasileiro que mais expandiu a cobertura da coleta de lixo em 12 anos, subindo 16,3 pontos porcentuais em relação ao Censo 2010.
Estadão Conteúdo
1
2
4
09:03, 20 Jan
26
°c
Fonte: OpenWeather
O balanço de 2024 abrange o período de 17 de janeiro, data de lançamento do programa, até 31 de dezembro.
"É uma forma de dar ordem unida, uma estratégia única de comunicação", disse Jilmar Tatto, secretário de comunicação da legenda.
Além de maconha e cocaína, as autoridades retiraram de circulação toneladas de crack e unidades de anfetamina.
mais notícias
+