12 de fevereiro de 2024 às 12:53
Durante o carnaval, lenços verdes com a mensagem "Nem Presa Nem Morta" foram distribuídos em diversas regiões do país por movimentos feministas, defendendo a legalização do aborto.
De acordo com defensores do direito ao aborto, a iniciativa da Maré Verde no Brasil é uma continuação de uma campanha lançada em 2018 com o tema "Direito ao Nosso Corpo, Legalizar o Aborto!".
Grupos que buscam a legalização do aborto se organizaram em vários estados brasileiros para distribuir esses lenços durante as festividades de carnaval.
"O carnaval é uma celebração da vida e é também forma de resistência coletiva. É exaltação dos corpos autônomos e verdadeiramente livres, que devem ser respeitados em todas as suas dimensões. Nada mais justo do que aproveitar a folia pra reafirmar nosso desejo por uma sociedade e um Estado que respeite os projetos de vida de cada pessoa", afirma Laura Molinari, da Campanha Nem Presa Nem Morta.
Para a advogada e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Letícia Ueda Vella, o carnaval também é espaço de manifestação política.
“Usar o lenço nos bloquinhos e pensar em fantasias com esse tema é defender a vida de todas as mulheres, meninas e pessoas que podem gestar”.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira, 13 de novembro, que é a favor das descriminalização do aborto, mas, por enquanto, não pretende pautar a retomada do julgamento sobre o tema.
“Não vou pautar por agora, porque acho que o debate público não está fortalecido, mas eu pessoalmente considero um direito fundamental da mulher a sua liberdade sexual e reprodutiva”, afirmou em seminário promovido pelo Estadão e a Universidade Presbiteriana Mackenzie sobre “O papel do STF na democracia”.
“O Estado não tem o direito de mandar a polícia, o promotor ou o juiz obrigarem uma mulher a ficar grávida do filho que ela não quer ter.”
O julgamento do aborto foi iniciado em setembro, na reta final do mandato da ministra Rosa Weber, no plenário virtual do STF.
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A manifestação programada para março promete reunir aqueles que defendem o impeachment de petista, bem como a anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro de 2023.
Marina tinha um mandado de prisão expedido em 10 de fevereiro pela 3ª Vara Criminal de Osasco, referente a crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Código Penal e na Lei de Tortura.
O levantamento constatou que há rejeição a essa ideia até mesmo entre aqueles que votaram no presidente no segundo turno em 2022.
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