IBGE: taxa de desemprego recua para 6,2% no trimestre e chega ao menor nível da série histórica

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024, marcando o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 29 de novembro.

Principais números

• Desocupados: 6,8 milhões de pessoas (menor número em uma década).
• Ocupados: 103,6 milhões de trabalhadores (novo recorde).
• Nível de ocupação: 58,7% da população em idade ativa, também um recorde.
• Taxa de informalidade: 38,9%, atingindo 40,3 milhões de trabalhadores.

Comparativos

A queda foi de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho (6,8%). Já em comparação ao mesmo período de 2023, quando a taxa era de 7,6%, houve um recuo de 1,4 ponto percentual.

A população desocupada diminuiu em 8% no trimestre (menos 591 mil pessoas) e 17,2% no ano (menos 1,4 milhão).

Setores que impulsionaram o crescimento

A expansão no mercado de trabalho foi impulsionada principalmente pelos setores de:

• Indústria: +2,9% (381 mil novas vagas).
• Construção: +2,4% (183 mil novas vagas).
• Outros serviços: +3,4% (751 mil novos postos).

Rendimentos e salários

O rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 3.255 no trimestre, registrando um aumento de 2,4% no trimestre e 3,9% no ano.

A massa salarial, que representa a soma dos rendimentos de todos os trabalhadores, alcançou R$ 332,6 bilhões, crescendo 7,7% na comparação anual.

Recordes alcançados

• Empregados com carteira assinada no setor privado: 39 milhões.
• Empregados sem carteira no setor privado: 14,4 milhões.
• Setor público: 12,8 milhões de trabalhadores.
• Conta própria: 25,7 milhões de pessoas.

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