11 de janeiro de 2025 às 10:25 - Atualizado às 11:12
BOLSONARO compara sua gestão com a de LULA no tratamento para famílias de crianças com MICROCEFALIA Foto: Reprodução / IG / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Jair Bolsonaro comparou o tratamento que seu governo deu para as famílias de crianças com microcefalia, com o tratamento disponibilizado atualmente pelo Governo Lula. Nas redes sociais, o ex-presidente citou a MP assinada durante seu governo que garantia pensão vitalícia para as crianças com microcefalia, e citou a recente decisão do presidente Lula (PT) de vetar a indenização.
- Bolsonaro assina MP que cria pensão vitalícia para crianças com microcefalia decorrentes do Zika. O Globo (04/09/2019).
- Lula veta pensão a crianças com microcefalia vítimas da zika e revolta mães. UOL (09/01/2025). pic.twitter.com/V3KAthPHNI
Em 2019, durante o mandato do ex-presidente, uma Medida Provisória que instituiu a pensão especial vitalícia para crianças com microcefalia causada por zika vírus entre 2015 e 2018 foi assinada. No ano seguinte, foi sancionada a lei que garantia pensão mensal vitalícia, no valor de um salário mínimo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou integralmente o projeto de lei 6064/23, que previa a criação de uma pensão vitalícia para crianças com microcefalia. No lugar da pensão, o governo editou uma medida provisória que estabelece o pagamento de uma indenização única de R$ 60 mil às famílias afetadas pela síndrome congênita associada ao vírus da zika.
O veto e a medida provisória foram publicados nesta quinta-feira, 9 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o texto, a indenização será concedida às famílias de bebês diagnosticados com a síndrome em todo o Brasil.
A medida provisória entra em vigor imediatamente após sua publicação no DOU, mas ainda precisa ser analisada e aprovada pelo Congresso Nacional para se tornar lei.
O projeto de lei vetado por Lula havia sido amplamente debatido na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, mas o governo argumentou que a medida provisória é uma alternativa mais viável para atender às necessidades das famílias, evitando o impacto financeiro de uma pensão vitalícia.
A decisão gerou repercussão entre parlamentares e organizações que defendem os direitos das pessoas afetadas pela microcefalia, especialmente nas regiões mais atingidas pela epidemia de zika no Brasil. Nas redes sociais, mães apresentaram indignação com a decisão do presidente.
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A declaração aconteceu após reunião com o presidente nesta sexta-feira, 24 de janeiro.
De agosto a dezembro de 2024, o prejuízo aumentou em 39,7 milhões de dólares, cerca de R$ 240 milhões na cotação atual.
''Outros estudos estão sendo feitos pelo governo'', afirma o vice-presidente.
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