Governador do Rio de Janeiro propõe acordo com Agência Antidrogas dos EUA para combater o tráfico. Foto: Divulgação e Reprodução
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, propôs, em visita a Nova Iorque, nesta sexta-feira, 9 de maio, um acordo de cooperação com a Agência Antidrogas (DEA), dos Estados Unidos, para fortalecer as políticas de combate ao tráfico de drogas no Estado do Rio de Janeiro. A finalidade é realizar um cruzamento de dados para prevenir o crescimento das organizações criminosas.
“Vamos unir nossos agentes aos do DEA, que tem escritório no Rio. Firmar um memorando de intenções com o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos será extremamente enriquecedor, porque estamos falando de uma divisão com expertise reconhecida em todo o mundo por operações como o desmantelamento do Cartel de Medellín”, afirmou Castro.
Além de investigar o tráfico de drogas, as atividades da agência norte-americana antidrogas também incluem prisão de traficantes e organizações criminosas envolvidas com drogas ilegais; erradicar plantações de drogas; colaborar com agências internacionais em operações de combate ao narcotráfico; e controlar substâncias químicas usadas na fabricação de drogas.
Apreensões
As operações realizadas pelas forças de segurança resultaram, em 2024, de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), em 23.930 registros de apreensão de drogas. No primeiro trimestre deste ano, já foram registradas 6.090 apreensões de entorpecentes, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2024.
“Os resultados têm refletido o esforço contínuo das nossas forças de segurança. Aumentar a presença policial e a efetividade das ações é essencial para enfraquecer o tráfico e proteger a população”, avaliou o governador.
Mensagens interceptadas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) indicam o possível fim da aliança jurídica entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). As comunicações sugerem que as duas facções decidiram encerrar o pacto que, até então, unificava ações para fortalecer ambas dentro do sistema prisional federal.
Em fevereiro, os serviços de inteligência haviam detectado, em celulares de integrantes das facções, mensagens que apontavam uma articulação conjunta. O objetivo era potencializar a atuação jurídica dentro dos presídios e pressionar por benefícios como visitas íntimas.
No entanto, no dia 28 de abril, chefes do PCC e do CV enviaram mensagens para membros no Amazonas, Acre, Rio de Janeiro e São Paulo, declarando oficialmente o rompimento.
"Chegou ao fim a aliança e o compromisso", afirmaram.
Em uma das mensagens atribuídas ao PCC, os criminosos justificaram o encerramento da aliança com base em princípios de proteção à vida.
"O objetivo principal sempre foi poupar vidas, especialmente de dezenas de pessoas inocentes que estavam perdendo suas vidas por pura banalidade. Nosso lema sempre foi e continuará sendo: 'o crime fortalece o crime'. Permaneceremos abertos ao diálogo com todos que são a favor da paz".
Por sua vez, o Comando Vermelho também se pronunciou, destacando que "a partir desta data (28), não mantemos mais qualquer aliança ou compromisso com o Primeiro Comando da Capital (PCC)".
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