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Funcionário de loja da Claro usou biometria facial de clientes para fraudes bancárias

A operação Fakemetria apura como o suspeito, que atuava no atendimento do estabelecimento, coletava fotos dos consumidores durante a contratação de linhas telefônicas.

24 de abril de 2025 às 11:08   - Atualizado às 11:34

Procon e Polícia investigando funcionário de loja da Claro.

Procon e Polícia investigando funcionário de loja da Claro. Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) investiga um funcionário de uma loja autorizada da Claro em Joinville (SC), suspeito de usar indevidamente a biometria facial de pelo menos 80 clientes para aplicar golpes com empréstimos em bancos digitais.

A operação, batizada de Fakemetria, apura como o suspeito, que atuava no atendimento da loja, coletava fotos dos consumidores durante a contratação de linhas telefônicas. Ele pedia imagens alegando necessidade de cadastro e, em seguida, usava essas fotos para abrir contas em nome das vítimas e contratar microcréditos sem autorização.

De acordo com as investigações, o consumidor não desconfiava da abordagem, já que é comum que operadoras solicitem biometria facial — e, em alguns casos, até a voz — para procedimentos de segurança.

O golpe funcionava de duas maneiras. Em algumas situações, o funcionário tirava a foto e a salvava para usar posteriormente. Em outras, alegava problemas de conexão e utilizava o próprio celular com o aplicativo do banco digital já preparado para efetuar o empréstimo.

Além disso, ele aproveitava o acesso ao sistema da operadora para identificar os clientes com boa pontuação de crédito, o que aumentava as chances de liberação dos valores solicitados.

"Assim, ele conseguia ver quem tinha mais chance de ter um empréstimo liberado", explicou Cristiane Berger, gerente do Procon de Joinville.

As vítimas só descobriam o golpe meses depois, quando os bancos começavam a cobrar pelas dívidas não pagas.

"As prestações não eram pagas e, após meses, a vítima era notificada pelo banco para explicar a dívida. Só de um banco contabilizamos 80 casos", afirmou o delegado Vinícius Ferreira, da Delegacia de Combate a Estelionatos de Joinville.

Os valores dos empréstimos variavam de acordo com o crédito disponível de cada cliente, com uma média de R$ 4.000. Em alguns casos, os golpes chegaram a R$ 5.000 por pessoa.

"Isso dá pelo menos R$ 320 mil de prejuízo chutando por baixo. Em alguns casos, conseguiu R$ 500 por vítima, enquanto em outros foram solicitados R$ 5.000, por exemplo", completou o delegado.

Até o momento, ninguém foi preso. O suspeito deixou a loja e saiu de Joinville antes da deflagração da operação, realizada em 7 de abril. A Polícia Civil afirma que a Claro não tinha conhecimento do esquema. Procurada para comentar o caso, a empresa ainda não se manifestou.

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