07 de dezembro de 2024 às 15:04 - Atualizado às 15:12
Ex-deputada federal e cantora Flordelis. Foto: Brunno Dantas/TJRJ
Após agentes da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, no Rio de Janeiro, encontrarem um celular na cela da ex-deputada federal e cantora Flordelis, ela foi transferida para uma solitária como punição e teve seus benefícios retirados. As demais detentas que compartilhavam a mesma cela também receberam a mesma punição.
De acordo com informações divulgadas pela coluna Segredos do Crime, do jornal O Globo, entre os benefícios perdidos estão as visitas íntimas e as aulas de crochê. O celular foi apreendido e encaminhado à 34ª DP (Bangu) para análise, e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) abriu uma investigação sobre o caso.
A ex-deputada dividia cela com Fernanda Silva de Almeida (conhecida como Fernanda Bumbum), Alessandre Belmonte Sá e Ana Carolina Fonseca Tavares da Silva.
Flordelis afirma que não usou o celular, enquanto uma das suas companheiras de celas, Ana Carolina admitiu ser a dona do aparelho. Porém, ele foi encontra na cama de Alessandra Belmonte.
Fernanda Silva foi condenada a 28 anos de prisão pelo assassinato de Marcilene Soares Gama, em uma disputa pelo controle do mercado ilegal da estética, conhecida como "guerra do silicone". Alessandra Belmonte recebeu 120 anos de prisão por estelionato, como integrante da "máfia dos títulos", que aplicava golpes com documentos de empresas falidas. Ana Carolina foi sentenciada a 21 anos e quatro meses por tortura, enquanto Flordelis foi condenada a 50 anos pelo homicídio de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
Flordelis foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo Penitenciário de Bangu como parte de sua punição. Ela estava com pressão alta, foi medicada e passou a noite internada em observação. Após a realização dos exames na sexta-feira, 6 de dezembro, ela retornou ao presídio. A informação foi divulgada pela colunista Fábia Oliveira, do site Metrópoles.
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Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.
A situação se deu quando a cidade de São Paulo registrou o terceiro maior volume de chuva da série histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos na fuga e no esquema criminoso.
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