01 de novembro de 2024 às 21:15 - Atualizado às 21:35
Exército brasileiro Foto: Divulgação
O Exército Brasileiro indiciou três coronéis como parte de um inquérito que apura a origem de uma carta enviada ao comandante da Força em 2022.
O general Marco Antônio Freire Gomes, comandante da Força Terrestre na época, interpretou o documento como uma tentativa de pressioná-lo a apoiar um golpe de Estado após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL).
Os militares indiciados são o coronel Anderson Lima de Moura, ainda na ativa, e os coronéis da reserva Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo.
Um quarto militar, o coronel ativo Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, também teve participação na autoria da carta, mas a investigação contra ele está suspensa devido a uma decisão judicial liminar.
O Inquérito Policial Militar em andamento pode ter mais desenvolvimentos, e cabe ao Ministério Público Militar decidir se apresentará ou não acusações após a conclusão da investigação.
Conforme reportado pela CNN, fontes do Exército indicaram que 37 militares ativos estiveram envolvidos na produção, assinatura ou disseminação da carta, todos submetidos a inquéritos conduzidos por seus comandantes diretos.
“Ademais, preocupa-nos a falta de imparcialidade na narrativa dos fatos e na divulgação de dados, por parte de diversos veículos de comunicação”, dizia a carta.
Desses, 26 foram punidos de acordo com o Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), incluindo 12 coronéis, 9 tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento.
Os resultados da sindicância foram inicialmente divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo e posteriormente confirmados pela CNN.
A sindicância também encontrou indícios de crime na ação investigada, levando o comandante do Exército, general Tomás Paiva, a ordenar a abertura de um Inquérito Policial Militar, que menciona os quatro militares indiciados.
O coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos foi condenado a quatro meses de detenção, em regime aberto, por defender nas redes sociais que os militares dessem um golpe no dia 8 de Janeiro. Ele poderá recorrer em liberdade.
Quatro generais do Conselho Especial de Justiça Militar subscrevem a sentença com a juíza Flávia Ximenes Aguiar de Sousa.
A condenação foi decretada com base em no artigo 216 artigo do Código Penal Militar - "injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro" - com agravante de que a infração foi cometida na internet.
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A ocorrência e os envolvidos foram encaminhados para Delegacia, para prestarem outros esclarecimentos sobre a procedência do automóvel e onde será investigado o caso.
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