23 de março de 2025 às 09:00 - Atualizado às 09:35
Estado brasileiro vai se desculpar por negligência com Vala de Perus, na capital paulista Foto: Arquivo/Agência Brasil
O Estado brasileiro vai pedir desculpas oficiais pela negligência na preservação e na identificação dos restos mortais da vala clandestina de Perus, na capital paulista.
A iniciativa será nesta segunda-feira (24), e terá a presença da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
A vala clandestina de Perus é um dos resquícios das violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar no Brasil.
No local, foram enterrados ilegalmente corpos de pessoas indigentes, de desconhecidos e daqueles considerados opositores ao regime de exceção iniciado em 1964.
O pedido de desculpas será feito aos familiares dos desaparecidos políticos da ditadura militar e à sociedade brasileira pela negligência na condução dos trabalhos de identificação.
Mais de mil ossadas foram descobertas em 1990, no cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, em São Paulo. Os restos mortais logo foram levados para tentativa de reconhecimento em universidades públicas.
Após denúncias sobre as condições precárias de armazenamento das ossadas, elas foram removidas para o Instituto Médico Legal de São Paulo. Hoje se encontram no Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para continuidade dos trabalhos de identificação.
Em 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania assinou um novo acordo de cooperação com a Unifesp e com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo para financiar a contratação de equipe pericial para retomada dos trabalhos de identificação dos restos mortais da vala clandestina de Perus.
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O parlamentar classificou como vergonhosa a proposta apresentada pela gestão: um reajuste de apenas 1% em janeiro, seguido de 0,5% em julho.
Para o partido, o muro de 40 metros de comprimento e 2,5 metros de altura viola direitos fundamentais.
O instituto realizou as entrevistas entre os dias 16 e 19 de abril, período em que o julgamento da cabeleireira ainda estava em andamento no STF.
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