30 de setembro de 2024 às 12:44 - Atualizado às 13:17
Manifestação contra Alexandre de Moraes Foto: Leandro Couri/EM/DAPRESS
Deputados e senadores se reuniram no domingo, 29 de setembro, em uma manifestação em Belo Horizonte (MG) para protestar contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O evento contou com a presença de figuras políticas como o deputado estadual Bruno Engler (PL), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, cuja assessoria informou que ele participou como cidadão para acompanhar a manifestação, e não como candidato. Também estiveram presentes os deputados Nikolas Ferreira (PL), Bia Kicis (PL), Marcel van Hatten (Novo), Cristiano Caporezzo (PL) e Evair de Melo (PP). Os senadores Cleitinho (Republicanos), Magno Malta (PL) e Eduardo Girão (Novo) também marcaram presença.
Os manifestantes direcionaram críticas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), utilizando frases como “se não pautar, vamos cassar”. Nikolas Ferreira compartilhou um vídeo do ato e, durante seu discurso, chamou Moraes de “ditador” e “psicopata”.
O pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi protocolado no sistema do Senado na terça-feira, 10 de setembro. Na segunda-feira, o documento foi entregue por deputados e senadores ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou os atos públicos realizadas no sábado (7) em algumas capitais brasileiras, especialmente São Paulo, pedindo o impeachment de Moraes. Em pronunciamento remoto, o parlamentar afirmou que a população está indignada com o Senado, que, segundo ele, tem sido "omisso em relação aos abusos praticados pelo ministro".
"A população foi para as ruas com muita esperança, com muita fé, e nós não vamos decepcioná-la, porque nós precisamos, pelos nossos filhos e netos, pelas futuras gerações, reequilibrar os Poderes da República, porque o que está acontecendo hoje é brincadeira. O que está acontecendo hoje é um jogo de faz de conta, um jogo de cena em que a gente viu, nas imagens do 7 de setembro, em Brasília, uma democracia sem povo, e nas da Avenida Paulista o povo sem democracia, porque esta é a grande realidade: o temor dessas pessoas que estão censuradas nas suas redes sociais".
Girão lembrou também que um grupo de parlamentares entregou, na segunda-feira (9), ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o que o senador chamou de um "superpedido de impeachment, o maior da história do Senado Federal".
O pedido foi feito por deputados federais e contou com a assinatura de juristas.
Segundo Girão, 34 senadores já se manifestaram publicamente a favor da urgência do pedido, mas optaram por não assinar o documento, já que cabe unicamente ao Senado analisar processos de impeachment contra ministros do Supremo.
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